tag:blogger.com,1999:blog-8521858486129082959.post7009683834853755818..comments2023-05-28T12:01:13.318-03:00Comments on Alma Lavada: "O amor é o encontro de dois naufrágios"Fernanda Dannemannhttp://www.blogger.com/profile/03374279786039857497noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-8521858486129082959.post-5438625675250258602015-06-17T19:15:32.021-03:002015-06-17T19:15:32.021-03:00Fernanda,
Sei que Freud foi e sera immortal, por ...Fernanda,<br /><br />Sei que Freud foi e sera immortal, por seus descobrimentos na Psicanalise, importantissimos ate hoje, mas infelizmente nao concordo com a frase dita por ele no seu belissimo texto .......<br /><br />Felicidades,<br /><br />Gilda BoseAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8521858486129082959.post-37190088217407994482015-06-17T01:51:12.887-03:002015-06-17T01:51:12.887-03:00Dando continuidade à saga do naufrágio, então rsrs...Dando continuidade à saga do naufrágio, então rsrs, com raríssimas exceções, dizem...<br />.Eu te conheço: conheço?<br />"Eu te conheço, eu sei quando está acontecendo alguma coisa pelo jeito como você respira." - afirma a esposa desconfiada para o marido que acabara de lhe dizer: "Não é nada, não tenho nada."<br />De todas as ilusões do amor romântico há uma que geralmente se desfaz de uma maneira profundamente desconcertante: é a ideia de que realmente conhecemos a pessoa com quem estamos vivendo. Não é raro conviver com uma pessoa por muitos e muitos anos e, de repente, nos darmos conta de que não conhecemos essa pessoa.<br />Ela faz, ou sente coisas insuspeitadas, coisas que não imaginávamos nem admitíamos como possíveis. A partir do retumbante "Eu não acredito, não é possível!", o outro passa a ser um enigma, ou pior, uma fraude. Mas o mais provável é que o que o outro fez sempre foi uma possibilidade real, nós é que não podíamos ver. Não podíamos, porque ver significava sentir coisas ou ter que tomar atitudes para as quais não estávamos preparados.<br />No amor, conhecemos a pessoa amada da mesma maneira a que assistimos um filme: preenchemos com nossa imaginação os espaços vazios entre os fotogramas. Isto, porém, não é uma característica do amor, tem a ver com todos os tipos de relacionamento humano e chama-se idealização. O que acontece é que, no amor, pagamos muito caro por nossas tantas idealizações.<br /><br />Essas idealizações não se referem apenas à pessoa amada, muitas vezes sofremos também pelas idealizações que construímos a respeito de nós mesmos, e uma das mais freqüentes é a da vítima inocente. Gostamos de pensar que somos um parceiro legal, que estamos fazendo tudo o que podemos pelo relacionamento e que o outro é que é um egoísta, quando não um sacana mesmo, que nos faz sofrer com suas maldades.<br />É preciso muito cuidado com esta historinha vitimosa, porque raramente existem bandidos e mocinhos no amor; estamos mesmo, os dois, tentando nos salvar de nossas próprias angústias. Marido e mulher são como dois náufragos que, nadando num mar de desejos e sentimentos conflitantes, acabam se encontrando, segurando-se um no outro e, com isto, salvando-se momentaneamente de morrer afogados ou de frio. Mas os dois são náufragos - ninguém está salvando ninguém.Também no amor, as aparências enganam.<br />Santé e axé!<br />Marcos Lúciohttps://www.blogger.com/profile/13232187704487894580noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8521858486129082959.post-68256801756123765812015-06-17T01:49:16.759-03:002015-06-17T01:49:16.759-03:00Psiquiatra e psicanalista, Alfredo Simonetti em se...Psiquiatra e psicanalista, Alfredo Simonetti em seu livro "O Nó e o Laço", aborda, por exemplo, as evidentes e profundas diferenças individuais entre homem e mulher e afirma que os humanos não escolhem um parceiro por sua beleza ou sucesso profissional. Segundo ele, a opção é feita pela pessoa que tem uma neurose que complemente a sua.Fecha com Freud.<br /><br />No começo do casamento, a pessoa acha que escolheu o parceiro pela beleza, pela inteligência, pelo sucesso, pelo corpo etc, porém, com os anos de convivência começa a se dar conta, alarmada, de que escolheu seu parceiro, entre outras coisas, porque ele completa sua própria neurose.<br />Sim, as neuroses também se casam e somos todos, num certo sentido, neuróticos, ou se preferirmos "normóticos". Aliás, o período de namoro é o tempo necessário para descobrir se nossas neuroses combinam. Escolhemos para casar quem nos completa - no bom e no mau sentido.<br />Se a pessoa tem uma tendência a se vitimizar, provavelmente escolherá um parceiro dominador; se a tendência for para ser um grande cuidador, ou controlador, certamente escolherá um parceiro carente. Duas pessoas dominadoras têm pouca chance de ficarem juntas por um tempo muito longo; todavia duas pessoas que gostem da disputa - sendo uma mais dominadora e a outra mais passiva - estas, sim, têm chance de um casamento longo, longo e repleto de reclamações justas: uma se queixando da dominação do outro, e o outro se queixando da falta de iniciativa do primeiro.<br />Queixar-se do outro sugere a presença de dois sentimentos, a antipatia e o antagonismo<br />.<br />Entre os que amam, geralmente um quer mais sexo que o outro, ou quer em hora em que o outro não está tão a fim - ou faz de conta que não está. Esta recusa, real ou fingida, acaba também sendo excitante para a maioria das pessoas, desde que não seja exagerada, e põe em andamento um jogo onde vencedores e vencidos se realizam. No fim das contas, o sexo satisfaz os impulsos amorosos tanto quanto os impulsos agressivos.<br />Infelizmente precisa de mais um post rsrs.<br /><br />Marcos Lúciohttps://www.blogger.com/profile/13232187704487894580noreply@blogger.com