sexta-feira, 31 de julho de 2015

Dois museus imperdíveis em NY

O Metropolitan... é o Metropolitan, e ponto final. O que dizer daquele que talvez seja o museu mais popular no imaginário dos turistas, que já não tenha sido dito? O Met está sempre lotado. Imenso, me faz pensar no Louvre, em Paris, pois ambos têm em comum o fato de que o visitante necessita voltar muitas vezes se deseja ver tudo. A gente se perde lá dentro, seja nos corredores ou na oferta de obras de arte, coisas de todos os tipos e de todos os cantos do mundo.


 
 
 
Foi ali que eu vi, por exemplo, o São João Batista mais impressionante da minha vida, esculpido por Rodin, o mestre francês da escultura.


E vi também, pela primeira vez na vida, um quadro "dele"... (e fiquei petrificada)



Não muito longe, do outro lado do Central Park, temos outro museu imperdível: O Museu de História Natural, que é sensacional...


Conta a história do planeta e do homem, percorre o tempo desde um passado muito longínquo para chegar aos dias atuais, fala dos dinossauros aos índios brasileiros (passando por populações que a gente nunca imaginou). O mundo animal, vegetal e mineral estão lá, em pessoa, num espetáculo que gente de todas as idades fica embasbacada. É um passeio imperdível que merece ser repetido mais de uma vez, se possível.







quarta-feira, 29 de julho de 2015

Guggenheim, meu queridinho

Em NY, o meu museu do coração é o Guggenheim. E as imagens falam mais que mil palavras (ainda que sejam imagens feitas da minha câmera nada profissional).

Independente da exposição que esteja em cartaz, o museu fala por si. Não entendo bulhufas de arquitetura, embora seja apreciadora inveterada do assunto. Imagino, cá com meus botões, que o (mago) arquiteto catalão Antoni Gaudí, meu amigo de alma, também iria curtir este prédio cheio de curvas e reentrâncias, um museu que chega a ser "interativo" com o público porque, à medida que a gente caminha por sua rampa curva, pode ver as obras espalhadas... e as outras pessoas misturando-se ao quadro que se forma. Eu diria que é uma sensação quase mágica, através da qual nos misturamos à arte de maneira muito natural.

Tudo isso além de um café delicioso (que oferece sanduíches deliciosos, e onde vi as duas Coca-colas mais charmosas da minha vida) e duas lojas bacanérrimas, pra gente se divertir vendo objetos de arte curiosos ou engraçados, pra comprar coisas legais a preços módicos ou sonhar com os colares, brincos e anéis maravilhosos e caríssimos, feitos por artistas muito descolados e famosos da cidade.

O Guggenheim é uma "experiência".






 
 

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Meu encontro com Klimt

Nova Iorque tem museus de todos os tipos e para todos os gostos, mas foi virando uma esquina que meu co-piloto viu, em um prédio acima de qualquer suspeita, o nome fatal:

Klimt

Pára tudo! Klimt? Gustav Klimt? Onde, homem de Deus? Quede o museu? Quede a exposição do meu pintor austríaco preferido?

Era um prédio comum, igual a todos os outros da área, e uma entrada tímida. Estávamos no Neue Galerie Museum for German and Austrian Art. Anote aí no seu caderninho, porque vale a pena conhecer, meu bem... fica pertinho do Guggenheim.

Estávamos de bermuda e camiseta, sabe como é... dois turistas turistando em NY. O povo que entrava era do mais alto naipe, todo mundo de terno, um chiquê danado. Mas não consegui deixar para amanhã.

 
Entrei. E levei um choque quando vi o retrato dourado de Adele Bloch-Bauer, que sempre imaginei pequenininho, mas que é enorme... e realmente uma obra-prima. Sentada diante do quadro, perdi a noção do tempo...



Embora contasse com apenas seis quadros de Klimt, a exposição mostrava objetos pessoais, como um caderninho de anotações aberto, e muitas fotografias do artista rebelde da art-nouveau, que retratava mulheres esplendorosas e paisagens com ares de impressionismo; um revolucionário que protestava contra a tradição nas artes e que deu ares modernos a Judith, personagem bíblico, sendo justamente ela uma de suas obras-primas.

Ver de perto o caderninho de anotações de Klimt, alguns de seus rabiscos sem nexo... vou te contar: foram os 44 dólares mais bem gastos da viagem.
 
 

terça-feira, 14 de julho de 2015

Uma tarde no Whitney Museum of American Art

Confesso que não sou o tipo de pessoa que passa um dia inteiro dentro de um museu... as ruas da cidade me interessam mais. Mas também não sou imune ao encantamento que eles provocam na gente, às histórias que eles contam. Assim sendo, os museus sempre fazem parte do meu roteiro. Desta vez conheci o Whitney Museum of American Art, criado pela riquíssima Gertrude Vanderbilt Whitney nos anos 30 e que recentemente ganhou esta nova sede, por si só uma obra de arte.

O Whitney foi criado para expor arte contemporânea, e foi ali que pude ver um quadro do meu querido Pollock e, pela primeira vez ao vivo de Wahol. A ideia, pelo que entendi, é contar a história americana. Na exposição "America is hard to see" (É difícil ver a América) estão as questões raciais, o feminismo e a imigração, a tecnologia, o capitalismo e a massificação, a glamourização do cinema, a ditadura da estética, a guerra... e, do lado de fora dos mirantes de vidro, a Nova Iorque em constante mutação: esta talvez a maior obra em exposição no museu.








































quarta-feira, 8 de julho de 2015

Nova Iorque no calor

Delícia passear em NY no calor! Mas antes que a temperatura fique insuportável,  veja bem!
 
Na falta da praia de Ipanema, o jeito é curtir a ioga na academia ao ar livre da Times Square!
 
 

E no Central Park tem teatro ao ar livre também. E de graça...


Passear pela High Line é outro programa mais gostoso no calor. Pra quem não conhece, High Line é uma antiga linha de trem que foi transformada em jardim suspenso. Ao redor, prédios e fábricas... um modo inteligente que NY encontrou de valorizar sua história e criar mais um espaço público aprazível na cidade.








Caminhar sem rumo continua sendo um dos meus programas favoritos. E uma rua assim, como esta, aparentemente sem atrativo nenhum, é cheia de bares e lojas muito legais...


Olha o calor aí, genteeeee!!!!


Quando cai a chuva repentina...


O povo entra nas lojas e se abanca pra ler e olhar a rua molhada, lá fora...



Outro programa imperdível é ficar mais de uma hora na fila da Union Square pra comer o lanche do Shake Shak, que é mesmo delicioso...



E depois se refestelar em alguma cadeira confortável, de alguma praça... e ver o tempo passar!