Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, indicado pelo PT e condenado no mensalão, depois de todo o fuzuê de ter fugido do Brasil utilizando passaporte do irmão morto e ter feito de palhaços as autoridades italianas e brasileiras, finalmente vai para a Papuda. No entanto, no meio do ano que vem, segundo especialistas, poderá ir para o regime semi-aberto. E note bem: depois de cumprir menos de dois anos de regime fechado.
É por essas e outras que Claudia Cruz, mulher do deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos deputados, e que gastou US$ 60 mil em aulas de tênis com o dinheiro do petrolão, almoça na maior alegria no Fasano mostrando que não está nem aí com a justiça brasileira e com as notícias na imprensa.
Enquanto isso, o sistema carcerário brasileiro está abarrotado de ladrões de galinha, em sua enorme maioria negros e analfabetos e que não podem pagar um advogado. Muitíssimos, aliás, com a pena já vencida. Tristíssima realidade a do Brasil, este país de desigualdades e que infelizmente alimenta a corrupção do branco que pôde pagar para estudar.
As leis contra a corrupção necessitam ser mais severas, porque estamos aprendendo com o mensalão e com o petrolão que a corrupção vale a pena, que os ganhos são muito altos e que os riscos (punição) são muito baixos. No Brasil, corrupção virou um ótimo negócio dependendo de quem você é e para quem você trabalha.
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Yoná Magalhães e o passado
Eu trabalhava na Folha de S. Paulo e fazia uma coluna com pessoas famosas, que me enviavam uma foto antiga sua e me contavam a história daquele flash. Fazia muito sucesso a tal coluna, e um dia liguei para a Yoná, pessoa que sempre admirei e que reconhecidamente foi a vida inteira uma mulher lindíssima.
Muito calma, ela me atendeu do outro lado da linha, ouviu o convite e recusou. Disse que não, não tinha nenhuma foto de sua juventude, nada do seu passado. Não havia guardado absolutamente nada. Percebeu que fiquei sem palavras e explicou:
-- Não quis ficar olhando aquelas fotos e me sentir triste com a passagem do tempo. A vida é para ser vivida e celebrada, sabe? Não é pra gente se sentir como se estivesse perdendo alguma coisa. Então joguei tudo fora. Preferi não olhar para trás. Agradeço muito, mas é por isso que não posso participar da sua coluna. Tá bom?
Meses depois, atravessando a rua no Jardim Botânico, no Rio, eu a vi, de cara lavada e roupa de ginástica, lindíssima. E algum tempo mais adiante, em uma festa de lançamento de novela, radiante, ao lado do ator Flavio Migliaccio. Observei de longe, pasma, o quanto a idade não havia afetado em nada a beleza de Yoná,uma mulher que sempre foi tão bonita por fora e, como pude ver, naquele papo tão rápido, ao telefone, por dentro também.
Clique no link para ver a foto do UOL da tal festa da novela:
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Nada a declarar
Acontece com você? De repente, nada a declarar. O dia nasce e morre, o relógio anda, a vida segue... quatro semanas voam até que fecha o mês e tenho outra vez que pagar a analista... e no entanto... nada.
As horas ficam para trás como corrente paisagem do outro lado da janela, borrão de tinta, porque meu carro imaginário também voa, e voa alto.
Será a idade? Melancolia ou sossego, sei lá, quem sabe? Ou o silêncio, meu inquilino há meses, e que com cisma de ficar, planta sementes, finca raízes, quase faz flores no olhar que é todo cores?
Não sei, não sei. Queria te dizer tanta beleza, queria escrever, rimar, falar alguma coisa que valesse o simples ato de falar... e é só silêncio.
Não queira mal a este locutor, que sem palavras te busca o ouvido imaginário da alma leve. A minha alma é que descansa, neste silêncio espesso, sem fundo ou borda para uma fuga ágil.
Este silêncio é tanto, que há de ser breve.
As horas ficam para trás como corrente paisagem do outro lado da janela, borrão de tinta, porque meu carro imaginário também voa, e voa alto.
Será a idade? Melancolia ou sossego, sei lá, quem sabe? Ou o silêncio, meu inquilino há meses, e que com cisma de ficar, planta sementes, finca raízes, quase faz flores no olhar que é todo cores?
Não sei, não sei. Queria te dizer tanta beleza, queria escrever, rimar, falar alguma coisa que valesse o simples ato de falar... e é só silêncio.
Não queira mal a este locutor, que sem palavras te busca o ouvido imaginário da alma leve. A minha alma é que descansa, neste silêncio espesso, sem fundo ou borda para uma fuga ágil.
Este silêncio é tanto, que há de ser breve.
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