No vão das minhas pernas corre um rio;
Peixes vermelhos vão contra a correnteza
E a espuma se assemelha a uma grinalda.
Águas translúcidas também são caudalosas.
E aves raras vivem livres por ali;
Desfrutam dúbias, entre prazer e medo,
Do risco das sementes venenosas.
É tudo vivo e tudo ruge, até os peixes...
Tento conter a fúria que abrevio:
Que maravilha!
ResponderExcluirMais um belo cometimento da nossa talentosa bloguetisa (blogueira+poetisa... para facilitar rs).
Coincidentemente estava ouvindo a música (minha mais perfeita companheira, assim como livros, imperfeitíssimo que sou, com propósitos de ser inteiro) OUTRAS PALAVRAS do genial (como compositor) Caetano. Então, ai vão outras palavras , não dele, que suponho oportunas:
A palavra é o próprio homem. Somos feitos de palavras. Elas são nossa única realidade ou, pelo menos, o único testemunho de nossa realidade.”
A palavra quando é criação desnuda. A primeira virtude da poesia tanto para o poeta como para o leitor é a revelação do ser. A consciência das palavras leva à consciência de si: a conhecer-se e a reconhecer-se.”
―Octavio Paz
“Pensamento e palavra: nem sequer os nossos pensamentos podemos traduzir inteiramente por meio das palavras.”
―Friedrich Nietzsche
Neste caso, nietzschianamente, se faz poesia e/ou arte, como você fez.
Santé e axé!
Marcos Lúcio
Fernanda,
ResponderExcluirSua poesia me fez lembrar do Salvador Dali...... Bravo!
Bjus
Gilda Bose
Fiquei toda prosa com os comentários....
ResponderExcluirMuito ruim esse poema. Melhoras para o próximo. Beijos
ResponderExcluirVou tentar...
ExcluirFalou o recalcado babaca.
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