De tudo há em mim
De paz e sensatez
De bruma e lodo.
Por vezes um deserto
É toda a imagem que se faz,
E passo os dias a migrar sob o calor das horas.
Noutros tempos sou inverno,
E deixo-me gear.
Então desperto
Pois minha alma tem verões também na algibeira;
Mas pobre é, falível, rude;
Semeia dor sob as palavras
Como esporas!
(Fernanda Dannemann)
Que alma rica e caleidoscópica (como sói acontecer com pessoas de mais sensibilidade e inteligência, of course!) e que belo cometimento...onde destaco esta beleza: "Pois minha alma tem verões também na algibeira".
ResponderExcluirSanté e axé!