sexta-feira, 28 de março de 2014

Make love, not lepo-lepo

Diz o Marcos Lúcio: 
 
"Esta piadinha é beeeeeem legal... Lepo-lepo é mau-gosto total! Coisa mais caricata e idiotizante: 
 
 Eles se reencontraram por acaso, uns cinco anos depois do fim. Ela nunca entendeu o motivo do 'pé na bunda'. Ele alegou na época que era por uma razão bem particular. Qual era? Jamais disse. Agora ela tinha a oportunidade de perguntar novamente: por quê? O que tão grave separara os dois? Dessa vez, sossegado pela distância do tempo, ele resolveu falar:

- Me desculpe, mas eu perdi todo o meu interesse no dia que você sugeriu que a gente fizesse um... lepo-lepo.

 - Lepo-lepo???

- Isso, daquela música que fez sucesso na época. Desculpe pela franqueza tardia, mas eu sou um cara que transa, trepa, faz amor, essas coisas. Mas... lepo-lepo??? Pelamordedeus, hein???

E ele foi embora mais uma vez, sem olhar pra trás."


18 comentários:

  1. Marcos Lucio,

    Interessante ...... nunca escutei esta palavra: lepo- lepo.......parecia ate que eu estava presenciando toda a conversa ........e ri muito quando ele respondeu: lepo -lepo ??? Pelamordedeus, hein ???

    Abraco proce,

    Gilda Bose

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  2. Kkkkkkkk... Gente, sabe que eu nunca ouvi esta música???

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  3. Pois é meninas..."moi aussi", se eu não convivesse com uma jovem/afilhada que mora comigo, jamais saberia desta idiotice "lepolepoana", pois nem telê assisto. Como ela sabe - e concorda, pois é inteligente- que nutro uma indiferença maracanânica para o que considero menos que bom...ela só comentou comigo de mais esta bagaceirice/fulasqueirice do "carnaval" baiano (carnaxé, só toca a porcaria do axé, dizem), e tive certeza, antes de ouvir, que só poderia ser uma m...que nem serviria de adubo.Não aguentei ouvir mais do que 10 segundos(meu ouvido nunca foi penico rs).Tempos depois recebi esta piadinha que dizem ser de autoria do roqueiro de OITENTA ANINHOS...o Serguei... o tal panssexual rs que fez amor com a Janis Joplin (excepcional) em priscas eras (dizem).Abraçaços "procês".

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    1. Serguei eh um cara inteligente, sabia? Já vi entrevistas com ele, e dei boas risadas com seu bom humor...

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  4. Compartilho e faço minhas estas palavras certeiras ,incontestáveis e aplaudíveis...que terei de dividir em dois posts... mas que vale a pena a leitura (imperdível), para quem privilegia o bom gosto, a arte e a inteligência e o talento, na minha modesta conceituação.Santé e axé!

    O IMPÉRIO DO NADA
    Por Fábio Brito
    Li, dias atrás, em um jornal de grande circulação, que os números de uma canção (?) cujo título prefiro nem dizer (só para não ter de bater na madeira três, dez, quinhentas vezes!) estão chegando à estratosfera. Segundo estimativas do mercado, foram mais de dois milhões de “downloads” pagos dessa canção (?) mundo afora, o que a situa em primeiríssimo lugar no “ranking” de vendas digitais em todo o mundo. Em se tratando de direitos autorais, prefiro nem comentar o valor – espantoso! – que vem sendo movimentado devido a execuções dessa tal “música” (?) em festas, programas de TV, rádio e “shows”. É deprimente constatar, mas “taí” uma indústria - a da ausência total de bom gosto e qualidade – que tem seu crescimento alimentado pela ignorância coletiva. Pois é, a moda, hoje, é não fazer, e não ser, “nada”, absolutamente “nada”, e, exatamente por isso, chegar ao sucesso. Pior: não se trata de um “sucessinho”, mas de um sucesso inacreditável! Que mundo torto, meu Deus!
    Ainda no quesito música, que tal um exercício para a memória? Quem, entre nossos grandes nomes (importantíssimos mesmo!), vende muito hoje? Ninguém! Grandes artistas migraram para gravadoras pequenas (ou independentes), que propõem, acima de tudo, respeito ao artista e ao público. Quantas canções com qualidade incontestável “emplacam”, hoje em dia, em rádios ou em programas de TV? Nenhuma! Qualquer pessoa que tentar sintonizar uma rádio (qualquer rádio) constatará o que estou dizendo: o que impera é uma indigência de dar dó: da melodia, passando pela letra, indo até os arranjos e à interpretação. É tudo muito ruim. A falta de qualidade, hoje, está tão assustadora, que o que “rola” por aí em termos musicais é “inclassificável”. É isso mesmo. Houve um tempo em que conseguíamos estabelecer alguns critérios para a classificação de muitos produtos (vou chamar certo tipo de “música” de produto) musicais: havia o horroroso, o péssimo, o muito ruim, o ruim e o regular. Atualmente, essa classificação é impossível. Só existe o assustador. O mau gosto extrapolou! Esse ruim extremado é, para mim, SOD, ou seja, "sem origem definida. A música que, nos tempos atuais, impera no Brasil (e no mundo, arrisco dizer) é de origem esquisita, estranha, problemática e inexplicável. Ou ela teria surgido por “combustão espontânea”? Vai saber! E a "grana" que brota dessa “música” é altíssima. Que indústria!
    E por falar em dinheiro, "mire", ainda na seara música, os gênios e veja quantos ficaram ricos. Nenhum! Só para citar três, vá atrás das histórias de Cartola, Nelson Cavaquinho e Pixinguinha, por exemplo. Todos tiveram vida modesta até o fim. E deveriam ter ficado riquíssimos! Por quê? Só pela qualidade da obra que deixaram, mas a lógica do mercado, infelizmente, não é essa. Os três só fizeram obras-primas. Ou alguém duvida de que As rosas não falam, O mundo é um moinho, A flor e o espinho, Folhas secas, Carinhoso e Rosa, só para citar algumas, estejam entre as canções mais importantes de todos os tempos? Só uma dessas canções já vale por toda a obra (?) de qualquer uma dessas figurinhas que andam "bombando" por aí, vendendo horrores, enchendo estádios e torrando minha paciência. É fácil constatar a riqueza e a beleza da obra desses três. "Tire o seu sorriso do caminho / que eu quero passar com a minha dor" (Nelson Cavaquinho, Alcides Caminha e Guilherme de Brito), por exemplo, estão entre os versos mais bonitos do cancioneiro popular de todos os tempos. O que é bom não passa.

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  5. Continuação...

    Pois é, e ando notando que não só na música, mas em muitas outras áreas, os “sem talento” se destacam... e muito! A TV, por exemplo, tem sido, nos últimos anos, um celeiro de “nadas”. Querem conhecer alguns “nadas” da TV? Simples. Olhem os créditos nas aberturas das novelas. Muita gente, em pouco tempo, torna-se um mito, “o nada que é tudo”, segundo Pessoa. Dia desses, estive observando a abertura de uma dessas novelas. Meu Deus! Com raras exceções, os nomes que têm mais destaque são, exatamente, os das pessoas que não sabem nada de interpretação. "Apareceram" em uma ou duas novelas - ou nalgum "programinha-xarope" - e já são estrelas da emissora. São as tais carinhas bonitas: modelos, modelos, modelos... Nos créditos, atores consagradíssimos, com uma história longa e importante, têm seus nomes beeeeem depois dos "nominhos" de todas as carinhas bonitas. Que inversão! Ah! E essas carinhas bonitas também já chegaram ao teatro, que parecia, há um tempo, lugar sagrado e, portanto, fora do alcance desse povo. Pois é, muitos estão lá, munidos de cara, coragem e ausência de talento. A falta de escrúpulos dessas pessoas parece não ter limites. Sabem que não “dão para a coisa”, mas continuam insistindo e tendo muito público. Amor à arte é o que menos importa.
    A literatura também não fica atrás no que diz respeito à "corrida do ouro", ou à corrida ao garimpo. O que vende muito é, obviamente, o que tem uma qualidade 'pra' lá de duvidosa. Basta ir a uma livraria (ou acessar algum "site") para ver as obras que estão em destaque: autoajuda e variações sobre o mesmo tema. Todos os dias, são lançadas bobagens e mais bobagens que vendem à beça. Nas livrarias físicas, elas estão nas prateleiras mais acessíveis ou nas vitrinas; nas virtuais, saltam à nossa frente. E aquelas obras vigorosas, que mudam nossa vida e que procuramos com avidez, estão bem "escondidas". Geralmente, em alguma estante empoeirada que fica lá no fundo da loja. Difícil encontrá-las (a estante e as obras). Quando decido sair à procura de algum bom livro, reservo boa parte do dia. Ah! E não posso contar com os vendedores, que não têm nem as mínimas informações acerca de obras e autores. Só para ilustrar: certa vez, eu estava à procura de alguns livros do Mia Couto. Que sacrifício! O martírio começou no momento em que eu disse o nome do autor à vendedora, que não conseguia digitar as oito letras: MIA COUTO. Pedi-lhe licença e digitei. Depois, mesmo não tendo sido escoteiro, fiz minha boa ação do dia: sugeri que ela lesse alguma obra desse escritor. Se minha sugestão surtiu algum efeito, salvei uma alma.
    E por falar em "alma", até que percebo a presença de espíritos de baixa frequência (e sem um mínimo de talento) que estão "reinando" por aí (dizem que são "artistas"). Sei que eles existem, olho-os, mas não os "vejo". Sempre soube como ser indiferente a algo que não me diz nada, que não me toca, que não me comove. Em compensação, choro "um rio" quando tenho acesso ao belo trabalho dos verdadeiros artistas. E os verdadeiros artistas sempre 'me' comovem, sempre 'me' emocionam. Junto com o mestre Martinho, também choro pela beleza... e muito!

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  6. Marcos Lucio,

    Eu tambem concordo com o Fabio Brito.
    Na minha visao, estamos vivendo numa epoca em que o artista passa fome ...(exagerando) e o nao artista faz fortunas ..... mas veja bem, isso e ciclico ..... tipo Karma ...... ja aconteceu com os artistas da Belle epoc e com os Impressionistas .... verdadeiros artistas e com raras excessoes como Picasso "que alem de artista era tambem bom em valorizar seu trabalho"....e fez fortuna....... artistas como Mozart, Beethowen e outros ....com vidas dificeis ..... se for analizar a vida .... as vezes penso: nao tem explicacao ....os que nao tem talento e fazem fortuna, e porque de uma maneira ou outra mereceram ....e os que padeceram e foram reconhecidos apos morte .... e porque tinha que sofrer ..... enfim eu costumo dizer: nasceram na epoca errada .... coisa desse tipo.

    Felicidades,

    Gilda Bose

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    1. Eu acredito que a maioria de nós tem um talento original, vindo talvez do DNA ou coisa parecida. O nosso grande problema é descobrir nosso próprio talento e usá-lo no momento certo. Repare que que são três coisas distintas: Uma é descobrir, outra é usá-lo, outra é no tempo certo... Quer dizer: quando se quer de todo jeito ser médico, enquanto seu talento é para jogador de pôquer. Nosso maior talento não conhece regras. Acredito (hoje - 65 anos) nisso.

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  7. Lepo-lepo é tão... Tão; É como um spray desses de veneno - Baygon - que a gente espirra e depois fica com a consciência doendo, sabendo que deveria ter saído de casa, mas, pela preguiça, não sai e dai - respira aquela porcaria.

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  8. O mercado, no capitalismo, nunca pode parar na sua incessante busca pela rentabilidade. Ele precisa encontrar novos meios de entretenimento que gerem lucros vultosos. A fórmula mais fácil disso é, indiscutivelmente, estimular a imbecilidade da juventude. Sem escrúpulos.

    Os meios de comunicação de massa cumprem, então, o seu papel: associam a ideia de “ser jovem” com a de “ser um imbecil”, aqui entendido como um irresponsável, que não se importa com nada que não seja o próprio prazer, imediato, rápido, fluido, como deve ser a linguagem nos tempos da globalização digital.

    O (ridículo) Lepo-Lepo vem ocupar o espaço dos ritmos que se prestam a proporcionar “diversão sem compromisso”, e que não quer outra coisa senão mascarar a baixíssima qualidade da "música" produzida nas últimas décadas, além de tentar servir como sentença de absolvição da mediocridade (ou alienação) humana de quem ouve esse estilo. Evidentemente, não consegue...é medíocre, sim, e ponto...lembrando que gostar desta(s) porcaria(s) não é crime, nem falta de caráter...é so "burrice" e mau gosto, mesmo.Obviamente todos ou só os medíocres vão discordar rsrs.

    Se só restou Lepo Lepar (machista e heterossexistamente) a parceira...então isso explica também uma necessidade URGENTE do Controle de Natalidade e planejamento familiar no Brasil, porque a quem não restou nada... só o Lepo Lepo pode trazer alguma "alegria".Mas "lepolepação" sem prevenção - cria mais crianças e mais crianças sem os cuidados que merecem dos pais e do Governo, podem fatalmente se tornar cidadãos com muitas dificuldades sociais ou coisas piores... e o ciclo não termina nunca.Qual o problema? Todos, ou a maioria, neste caso, estará lepolepada e mal paga, perpetuando gerações de "tofus" (tô fudido rs).

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  9. Se você inverter os personagens dessa história, vai ficar parecida com algo que já aconteceu comigo.
    Só que quem tomou o pé na bunda fui eu e até hoje não sei o motivo, mas dá para imaginar, principalmente depois de 4 anos de relacionamento. Pintou outro cara no pedaço e a babaca resolveu dar para ele.
    Mas depois deve ter se arrependido, pois o tal "Príncipe Encantado" deveria apenas querer sexo, pois ela andou me procurando um tempo depois.
    E como a vingança é um prato que se come frio, foi minha vez de dar o troco. Imagina! Jogar fora mais de 4 anos de relacionamento sério, quase um casamento,
    por causa de um viadinho qualquer. Só sendo muito burra! Então soltei os cachorros e chutei o balde!
    Mas hoje em dia, nada disso importa mais, pois temos mais anos de separação do que juntos em relacionamento. Então nunca mais!
    Felicidades e boas energias.

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    1. O passado tem mesmo é que ficar para trás...

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    2. O passado ficou para trás, tanto que temos muito mais anos de separação do que os anos que ficamos juntos.
      Ela fez a escolha dela e tem que se contentar com essa escolha, porque eu não estou afim de ter qualquer relacionamento com pessoa emocionalmente instável, com pessoa que não sabe o que quer, com pessoa indecisa, com dondoca Patricinha mimada, com mulher imatura que acha que relacionamento sério é brincar de casinha.
      Assim, ao menos ela fica livre para expressar essa sua forma de ser e ter as relações de lepo-lepo que ela quiser, com quem quiser, mas comigo é nunca mais.
      Felicidades e boas energias.

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    3. É no mínimo interessante:"Jogar fora mais de 4 anos de relacionamento sério, quase um casamento,
      por causa de um viadinho qualquer".Seria diferente ou não teria problema se fosse um viadinho específico? Ou outro que não fosse viadinho? Ou ser trocado por uma mulher?

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    4. Não faria a menor diferença, afinal a escolha foi dela, mas depois deveria ter me deixado em paz e não ter feito a escolha para ficar me procurando, porque depois que termina, termina de vez.
      Sacou? Morou? Ou tá difícil?

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  10. Informe: O Tal Serguey (i), já morreu.

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