sexta-feira, 18 de abril de 2014

Washington, uma viagem no tempo

Nunca estive na Roma dos Césares, mas ontem peguei um trem na Penn Station, em NY e em pouco mais de três horas cheguei a Washington, o que dá quase na mesma. A cidade, ao menos ali, naquela parte do poder central, onde estão a Casa Branca, o Capitólio e aquelas paisagens que o mundo inteiro conhece dos filmes de ação, é repleta de simbolismo tanto quanto a cidade de Otaviano Augusto. Até a arquitetura predominante foi trazida de lá, da mesma forma que Roma fez antes com Atenas.








A área é cheia de museus interessantíssimos e de um aquário mundialmente famoso, o que faz a gente sentir vontade de voltar para passar uns dias e visitar tudo com calma.







O monumento a Thomas Jefferson (lá dentro tem uma estátua gigante dele)...


E bem lá longe o downtown, com seus prédios compriiiiidos...


O cemitério de Arlington impressiona, com suas infinitas lápides de soldados mortos nas guerras americanas. Um jardim imenso que nem parece cemitério.


O túmulo do soldado desconhecido...


E aqui, um ponto alto da cidade, a moradia do Lincoln, um dos caras a quem admiro muito. Confesso que caí da ingenuidade quando cheguei lá: esperava encontrar as escadarias desertas, como a gente sempre vê nos filmes de ação, sabe como é? Quando os mocinhos, no final, se sentam para um papo... mas olha só como é que estava...


E por falar nisso, é mais fácil dar um beijo na Mona Lisa, lá no Louvre, do que ver a Casa Branca. Isto é o mais perto que a gente consegue chegar para uma foto:


Estávamos a poucos metros deste local e não sabíamos, e pedimos informação a um guarda que muito solícito se prontificou a nos ajudar.

-- Por favor, queremos visitar a Casa Branca. O caminho é este?

-- Visitas só marcando no site e pelo menos com seis meses de antecedência.

-- Não.. nós queremos só ver por fora.

-- Ah, então é só ir por onde todas estas pessoas aí estão indo. É ali na frente.

O povo todo fica ali olhando a Casa Branca na expectativa de que alguma coisa aconteça. Fiquei pensando que bem que o Obama podia fazer como o Papa e, ao menos uma vez por semana aparecer na janela e dar um alô para a rapaziada.

Bem ali nas cercanias, um mendigo que parecia saído do filme "O Gladiador" estava sentado no banco do jardim...


E eu fiquei pensando que o imperialismo muda de mãos mas sempre se apresenta da mesma forma.




3 comentários:

  1. Pois é, cinema é mundinho de Peter Pan e Fada Sininho.
    A maior potência econômica do planeta é isso aí, nua e crua e se sua beleza do livre mercado produz miséria em casa, quem dirá nos quintais mercadológicos e geográficos.
    Como já deixou claro Karl Marx, se o capitalismo fosse toda essa maravilha, porque se pensar em socialismo?
    E agora, quem é o utópico?
    Mas tudo bem, a vida continua e quem tiver a maturidade e conhecimento maduro que decifre o nome e número, pois é uma dizma periódica.....algo que promete e nunca acontece........só embromação........
    Felicidades e boas energias na "Suprema Potência", já que é isso que o factóde vende. :-)

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