O texto é lindo, ideal e muito bem intencionado. O problema é a quase sempre inoperância ou falta de resultados , como acontece com os livros de auto-ajuda. Tenho uma "miga" que já leu "trocentos" livros desta temática...e não modificou nadica de nada rs.Não basta saber, tem de praticar. Mas para praticar, o rabo torce a porca rs. As atitudes sensatas aqui apresentadas são do campo da razão. Acontece que Espinoza, antes mesmo da psicanálise, sacou brilhantemente: o que nos move são os nossos afetos e desejos, e não a nossa razão.
Para que a razão consiga modificar nossos afetos e desejos, ela precisa, primeiramente, transformar-se em razão afetiva, (re)lembrando que afetos são nossas reações inevitáveis a tudo que nos impressiona/emociona, a tudo que nos marca, a tudo com o qual interegimos o tempo todo. Não devemos nos enganar ou devanear...nossas intenções de mudanças podem até ser racionais mas se forem contra nossa natureza ou nossos afetos/desejos, não vai adiantar nada, pois os afetos e emoções é que vão prevalecer. Na vida real normalmente a emoção domina a razão.Daí a dificuldade em parar de fumar, de emagrecer, etc. Vivemos a cultura do autoengano como se fosse possível , eficaz ou vantajoso tomar decisões contrárias ao nosso corpo e aos nossos afetos/desejos, afinal, o desejo é a nossa essência, seres desejantes que somos.
Não se pode nem se deve ir contra a natureza humana. Por mais que se iluda que a vontade é livre (quanta tonteria!), a pessoa não consegue ir contra si mesma. Quem força insanamente a barra consegue o quê? Insatisfação, depressão, neurose, crise, etc. , e não só com relação à sexualidade, é genericamente. Não adianta estar com uma vida infeliz e pensar que só precisa de força de vontade . A mudança só é possível se a pessoa tentar, realmente, entender o que a faz infeliz e o que a motivaria, a deixaria mais realizada. Esta "nova" motivação pode, então, se tornar uma razão afetiva, fundamental para a benéfica mudança. A conclusão é que, evidentemente, somos motivados, inconscientemente, por nossos afetos e que até podemos ser livres nas escolhas, desde que essa liberdade coincida com o nosso afeto ou com o conhecimento/tratamento/entendimento afetivo. Santé e axé!
Minha alma ainda e de crianca........quanto ao comentario do nosso estimadissimo presidete da C.P.A.F.S.S. quanta verdade........ eu mais uma vez adorei !!!
Quanta generosidade no seu simpático comentário, querida diretora do C.P.A.F.S.S. Repito que enquanto houver seu incentivo -minha única leitora espontânea- continuarei pitacando, Gilda. Abraço forte procê!
Eu sou a única pessoa que eu conheço que acorda de manhã, toma café e vai dormir.
ResponderExcluirSoninha
Eu tambéééééém!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirO texto é lindo, ideal e muito bem intencionado. O problema é a quase sempre inoperância ou falta de resultados , como acontece com os livros de auto-ajuda. Tenho uma "miga" que já leu "trocentos" livros desta temática...e não modificou nadica de nada rs.Não basta saber, tem de praticar. Mas para praticar, o rabo torce a porca rs. As atitudes sensatas aqui apresentadas são do campo da razão. Acontece que Espinoza, antes mesmo da psicanálise, sacou brilhantemente: o que nos move são os nossos afetos e desejos, e não a nossa razão.
ResponderExcluirPara que a razão consiga modificar nossos afetos e desejos, ela precisa, primeiramente, transformar-se em razão afetiva, (re)lembrando que afetos são nossas reações inevitáveis a tudo que nos impressiona/emociona, a tudo que nos marca, a tudo com o qual interegimos o tempo todo. Não devemos nos enganar ou devanear...nossas intenções de mudanças podem até ser racionais mas se forem contra nossa natureza ou nossos afetos/desejos, não vai adiantar nada, pois os afetos e emoções é que vão prevalecer. Na vida real normalmente a emoção domina a razão.Daí a dificuldade em parar de fumar, de emagrecer, etc. Vivemos a cultura do autoengano como se fosse possível , eficaz ou vantajoso tomar decisões contrárias ao nosso corpo e aos nossos afetos/desejos, afinal, o desejo é a nossa essência, seres desejantes que somos.
Não se pode nem se deve ir contra a natureza humana. Por mais que se iluda que a vontade é livre (quanta tonteria!), a pessoa não consegue ir contra si mesma. Quem força insanamente a barra consegue o quê? Insatisfação, depressão, neurose, crise, etc. , e não só com relação à sexualidade, é genericamente. Não adianta estar com uma vida infeliz e pensar que só precisa de força de vontade . A mudança só é possível se a pessoa tentar, realmente, entender o que a faz infeliz e o que a motivaria, a deixaria mais realizada. Esta "nova" motivação pode, então, se tornar uma razão afetiva, fundamental para a benéfica mudança. A conclusão é que, evidentemente, somos motivados, inconscientemente, por nossos afetos e que até podemos ser livres nas escolhas, desde que essa liberdade coincida com o nosso afeto ou com o conhecimento/tratamento/entendimento afetivo.
Santé e axé!
É, meu rei... O negócio é deitar no divã...
ExcluirFernanda,
ResponderExcluirMinha alma ainda e de crianca........quanto ao comentario do nosso estimadissimo presidete da C.P.A.F.S.S. quanta verdade........ eu mais uma vez adorei !!!
Aquele abraco para os dois.
Felicidades
Gilda Bose
Quanta generosidade no seu simpático comentário, querida diretora do C.P.A.F.S.S. Repito que enquanto houver seu incentivo -minha única leitora espontânea- continuarei pitacando, Gilda.
ExcluirAbraço forte procê!