Comprados os bilhetes ainda no Brasil, pela Internet, estávamos tranquilinhos da Silva rumo à nossa próxima parada: a cidade de Freud, de Mozart, de Klimt, da Sissi e das mil-folhas de creme mais deliciosas do planeta. Tudo na santa paz de Deus, os bilhetes marcados para 10 da manhã indicavam uma parada em algum lugar do meio do caminho, que não entendemos muito bem. Embora devessem ser quatro (dois para o primeiro trecho, e dois para o segundo), somavam apenas três, sendo um deles sem nome de qualquer passageiro.
Na estação central de Veneza, Santa Lucia, descobrimos que precisávamos
chegar (de trem urbano) à cidade de Mestre, de onde seguiríamos de ônibus até a
fronteira da Itália com a Áustria, num trajeto de aproximadamente quatro horas.
E somente lá, na fronteira, pegar o tal do trem rumo a Viena.
Chegando a Mestre, a dificuldade foi encontrar o
lugar onde pegar o ônibus, pois não há uma estação. Você desce do trem e segue
para uma rua ao lado na qual ônibus que vão para os mais diferentes destinos
dão uma breve paradinha, na calçada da direita e na da esquerda, para que os passageiros subam. Para quem está
acostumado deve ser moleza... mas para turistas novos, é uma doideira total. Qual o lado certo da rua? Eu diria que a possibilidade de perder o ônibus, é imensa.
Por sorte, encontramos em algum ponto da rua, esta pequena plaquinha, que nos salvou.
Na chegada, o trem nos deixa em um moderna
estação que conta também com ônibus, metrô e bondes, de onde é muito fácil
chegar a qualquer ponto da cidade. Foi ali, no momento da compra dos bilhetes
de metrô, que conhecemos o Daniel, o primeiro cidadão, entre muitos, que
demonstraram uma gentileza tremenda em lidar com turistas.
Viena é uma lindeza de cidade, com um povo
gentilíssimo e acolhedor e farta de prazeres para a alma. Aguaaaaaaardem...