Mas a gente nota, nos detalhes, que a moradora tinha um bom-gosto bem peculiar. Saca só esse portão! Estiloso, hein?
E quando você chega ao jardim, encontra as primeiras obras de arte, espalhadas ao relento... todas bem diferentes entre si, mas que formam um belo conjunto...
Neste trono eu não resisti... e me sentei! (Não falei que Veneza tem alguma coisa de Game of Thrones?)
O jardim é lindo e grande, dá vontade de ficar horas sentado por ali, vendo o tempo passar. E muita gente faz isso mesmo. Mas então a gente resolve entrar na casa onde onde a mecenas Peggy Guggenheim vivia, quando estava em Veneza, e que depois foi transformada em museu. E que hoje guarda obras dos mais diversos tipos, mas que marcaram uma época.
A casa também guarda obras de artistas como Dalí, Chagall, Kandinsky, Pollock, Miró... e outros que eu não conheço, mas que são uma beleza de se ver. E vai além, em uma façanha notável: tem o único quadro feio que Picasso deve ter pintado na vida. É este aí abaixo:
Mas o Miró é lindo:
E olha a sala que o Pollock ganhou, todinha para ele...
Minha câmera não é "profissa"... será que você consegue ver a textura dessa pintura?
E a casa segue... com uma exposição de móveis e com a varanda onde Peggy tinha o prazer de observar o Gran Canale e tomar chá com os amigos. E onde, claro, ela aproveitou o espaço para colocar outras peças de obras de arte.
A casa, aliás, tem aquela característica que eu gosto: ela, em si, faz parte do show. É uma atração também. Grandes janelas e portas permitem que a luz natural ilumine tudo. Janelas de diferentes formatos e cores nos deixam ver o exterior, sempre em mutação e formando novas paisagens.
E então eis que me deparo com o quadro que mais gosto do meu querido René Magritte: "L`Empire des Lumières". Fiquei tão excitada que dancei em frente à tela, e meu co-piloto capturou o momento com sua câmera. Taí pra vocês!
Além de um espaço para exposições de novos artistas, o museu tem também um café delicioso e uma lojinha encantadora, detalhes fundamentais!
Depois de passar algumas horas agradabilíssimas ali, encontrei na saída um banco no qual estavam gravadas as seguintes palavras:
Que fotos deliciosas. A rainha Dannemann sentada no trono lacrou. Obrigado pela viagem virtual. Recordei, emocionado, os momentos diferenciais que passei nesta casa show - mais do que museu - e dos dias maravilhosos que passei na "Serenissima" hospedado na casa de um amigo brasileiro. Há um erro de digitação e ele não merece rs, afinal, René François Ghislain MAGRITTE é dos grandes referenciais do movimento surrealista. Suas obras são de uma lucidez e, ao mesmo tempo, de uma psicose sem tamanho e seus traços se distinguem dos surrealistas pela perfeição como seus objetos são retratados.
ResponderExcluirAproveite muiiiiiiiiito e deleite-se mais ainda.
Santé e axé!
Opa! Corrigido já, meu nego! Ainda bem que nada escapa aos seus olhos sapientíssimos! kkkkkk Gostou do post? Guenta que tem mais!
ExcluirLogicamente que sim...estou "adorrando" e quero mais. Viagem virtual maravilhoooooooooosa , possibilitando recordar momentos deliciosos que vivi nesta magnífica Sereníssima e nesta Europa que tanto me seduz. Continue deleitando-se. Merci beaucoup!!!
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