-- Se um cachorro entrar pela porta da sala, eu saio pela cozinha!
Minha vida teve lá suas cachorradas: quando nasci, o Hippie já estava lá em casa. Era um pastor-alemão que havia sido treinado pela Polícia Militar, e que sei lá por que cargas d´água, acabou virando amigo fidelíssimo do meu pai por muitos anos. Era uma fera "daquelas", mas com a gente, lá de casa, não cantava de galo. Muito menos de cachorro... era um doce de pastor!
Depois tivemos o Otávio, um dálmata. Pra tirar onda com os amigos do meu irmão, meu pai apelidou o bicho de "Sua Mãe" e, quando a rapaziada chegava, ele sempre provocava, dizendo as palavras bem depressa, de modo que o "no" desaparecesse da frase:
-- Ô menino! Você já deu banho no Sua Mãe hoje?
Então foi a vez do Pedro Emílio, um bace round daqueles beeeeeem compridos, com orelhas que arrastam no chão. O danado vivia fugindo pelo portão e tínhamos que caçá-lo na cidade, o que não era difícil, porque jamais havia existido um espécime daquele naquelas bandas de Minas Gerais. E a meninada da escola pública, quando nos via com cara de caçador e coleira em punho, delatava:
-- O salsicha foi por ali!
Por último, houve o Billy, um rusk siberiano da escola das antigas, de onde veio o Hippie: bravo na rua e carinhosérrimo dentro de casa. Isso, sem falar nos cachorros amigos, como o Mingau, um vira-latas peludo que conheci no Parque Ibirapuera, em São Paulo; a Tiffany, a foférrima cocker spaniel ruiva de uma prima; a Catarina (Cata, para os mais íntimos) que até já estrelou um post aqui no blog... e todos os labradores que já encontrei pelo caminho... e que tive ganas de esconder dentro da bolsa e trazer pra casa.
No entanto, como (ao menos por enquanto) ainda tenho impedimentos para isso, repasso aos amigos do blog a mensagem que recebi hoje. E quem sabe alguém se apaixona por estes órfãos aí abaixo e resolve fazer uma adoção?
NOSSA MÃE FALECEU !!!!
Ela cuidava de nós com muito amor e carinho.
Não há ninguém da família que nos queira.
Há 9 meses aguardamos um lar, senão vamos p/ rua!
Ajude a gente!
Divulgue o nosso apelo.
Contato: elisaaa@uol.com.br
Para você, que gosta de cachorro, o link do desenho "Todos os cães merecem o céu".
Devo dizer que seu marido não pode ceder e que mantenha a ameaça de sair pela outra porta. Aqui em casa, eu e a bolinha, de vez em quando somos também obrigados há ficarmos alguns dias com o coração na mão, enquanto dura a armação do complô, que enumera até vantagens de um ou mais irmãos para a bolinha. Bolinha, ciumenta que é, nem cogita de receber seu ninguém em seus domínios e, durante o período do pede daqui, pede dali pra cachorro, período do Lobby,... Eu que tenho a fama de democrático, sou obrigado a mostrar meu outro lado,... o da razão. Bolinha com mais um “irmãozinho” (É assim que chamam o candidato durante o Lobby) no quintal, ninguém dorme a noite, principalmente vizinhos e esse é o meu maior trunfo. Pelo sim pelo não a foto dos três carentes não pode rodar aqui pela nossa casa. Devo deixar baixo e torcer para que alguém que realmente tenha todas as condições recolha a bixarada necessitada.
ResponderExcluirÔ, Alfredo!!! Sabe que eu pensei que justamente você fosse querer adotar os três???
ResponderExcluirFui criado no interior do Paraná. morávamos em um casarão com um terreno enorme, criávamos galinha gato, cachorro, cavalo, uma mula pra puxar carroça
ResponderExcluirlembro também de papagaios. Mas morando no Rio de janeiro num apartamento pequeno, até tentei criar um gato mas não deu. Agora mudando para cinema vi
O pianista de Roman Polanski, excelente filme.
Sergio.
Sergio, também adoro "O Pianista". Qualquer hora vou falar dele. Abraços!
ResponderExcluirÔ Fernanda,esse do lado esquerdo da tela,é uma gracinha! Quem me dera,morar em uma casa com um grande quintal.Aí sim,eu teria um monte de animais,principalmente cachorros. Bjs.
ResponderExcluirMonica.
Oi,Monica! Eu sou suspeita pra falar, mas também acho o blog uma gracinha!!! Aliás, aguarde que em breve vem mais novidade aí... beijão!
ResponderExcluirSó as cachorra! Uh, uh, uh, uh. As preparada, uh, uh, uh, uh!
ResponderExcluirMauro Pires de Amorim.
ResponderExcluirConcordo com você e penso que todo animal merece ter direito ao lar, amor e carinho, não apenas os cachorros, assim como todo ser humano e todo ser vivente. Só que para se ter um animal de estimação, é preciso que a pessoa amadureça a idéia e se conscientize dessa nova relação, tal qual será em relação à uma pessoa, filhos e plantas, pois tê-los apenas como ornamento exibicionista é desrespeitar os princípios básicos da vida e das relações.
Felicidades e boas energias.
Oi Fê!
ResponderExcluirSaudades! Responde meus e-mails! Pedido público!
Aqui em casa , temos duas pastoras brancas. Houve um tempo que havia um macho, Tander, que estava já bem velhinho, quando peguei a primeira fêmea. Daí pensei, "Ahhh, ele está velhinho e não vai nem conseguir 'furunfar'". Pois bem, só foi dar o tempo do cio dela, e ele 'pimba'! Porém , só tive a prova (pois ele foi bem discreto) meses depois quando nasceram 9 filhotinhos! Me sentia como naquele filme do Bethoveen! Não resisti e fiquei com uma filhotinha, a Uli. Não demorou muito tempo e lá foi o Tander de novo e... Mila estava de novo barriguda! Mais oito! E eu na época, grávida do mais novo, desesperada, pensando o que fazer com a aquela galera.
Ainda bem que todos, da primeira e da segunda ninhada tiveram excelentes destinos. Tenho contato com alguns dos donos.
Tander faleceu antes que pudesse deixar mais descendentes. Era ótimo cachorro. Sentimos sua falta, mas depois disso tudo, fiquei com trauma. Um é pouco, dois (no caso duas para não arriscar) é bom, três é demais. Imagina cinco!
Mas que dá vontade de levar, ah isso dá!
Esse do meio então tem uma cara... de safadinho! Até imagino! Chegaria cheio de charme conquistando as duas e olha eu de novo, louca e com 18 filhotinhos em casa!!! KKK
Espero que encontrem um lar!
Mil bjs
Aline Cleo Rodrigues
Quando crianca, existiu o Ajax. Ajax da Conquista do Parana era o seu nome completo. Tinha ate certidao de nascimento que teimamos em chamar por pedigree. Foi muito bem treinado, era uma fera e um docinho de coco. Morreu de velhice, ao meu lado, causando uma dor tamanha que tenho comigo por todos esses anos.
ResponderExcluirDepois, ja adulto, tive gato siames. Dois, em epocas distintas e, entre um e outro, tive (acredite ou nao) uma coelha branca que ficou enorme. Levava a Branquinha para passear na praia la no posto 6...
Quando foi morar num sitio, retornei ao melhor amigo do homem. Tive fieis companheiros. O Felix e o Maior Barato, dois caes mesclados e a Linda, uma doberman marrom que adorava brincar com as galinhas. Brincava ate que a pobre galinha parasse de se mover...
Faz 7 anos que introduzimos na nossa vida a Princess, uma maltes cheia de charme. Nesse meio tempo meu filho comecou a namorar com uma menina que tinha o Casper, um Maltes um pouco mais velho que a minha menina. Bom, enquanto meu filho "estudava" com a namorada o Casper (sim, ela trazia o Casper) "estudava" com a minha Princess. Nao deu outra: ela deu!
Princess ficou gravida em um belo dia (uma bela madrugada) as 2 da manha, entrou em trabalho de parto e nos (eu e esposa) estavamos la ajudando. Ja tinha passado por um ultra som e sabiamos que seriam dois. Primeiro veio Bella e, hora e meia depois, o Sid.
E a familia cresceu...
Ja haviamos decidido em manter apenas um filhote conosco e dar a felicidade a outra familia de poder adotar algo tao maravilhoso. Pelo contato que Princess tinha (tem) com Bella, decidimos mante-la. E ai comecou a dor... Ter que dar o Sid!
Acabamos optando por um amigo com filhos grandes, que mora em uma casa e nunca teve um cachorro antes. Acertamos!
Sid ganhou uma verdadeira familia. Eh bem tratado e, principalmente, amado.
Vez por outra esse amigo vem a nossa casa com o Sid, vez por outra vamos a casa dele com Bella & Princess para um "Play Date"... Ajudamos a manter os lacos familiares...
Mudamos para Orlando. A nossa nova cama eh bem alta. Comprei uma escada para que Princess & Bella possam subir para durmir conosco. Coisa de maluco? Nao!!
Coisa de quem tem sentimento. De quem ama!
E se assim fossemos com o nosso proximo, teriamos um mundo bem melhor. Um mundo "Bom pra cachorro!".