terça-feira, 29 de julho de 2014

Infância no Terceiro Mundo



Foto: Marcelo Migliaccio

3 comentários:

  1. Mauro Pires de Amorim.

    Muito triste essa realidade terceiro mundista, mas é a realidade da maioria numérica populacional de nosso planeta.
    Hipoteticamente, caso se resolvesse sanear o abismo sub-humano e de realidades de cidadania e conceder o mínimo de condições dignas e funcionais para que essas pessoas possam se desenvolver como cidadãos fisicamente, psicologicamente e socialmente saudáveis, se levaria quanto tempo? Cinquenta, oitenta anos? Um século?
    Triste quadro, pois não são somente as atuais gerações que se encontram vivas em vários estágios de idade e que sofrem privações para seu desenvolvimento sustentável saudável que estão comprometidas. Gerações que sequer nasceram passarão por essas mesmas privações enquanto esse ciclo não for rompido, superado. Mas enquanto isso não ocorre e nada muda, o tempo não para, sendo sucedido por segundos, minutos, horas, semanas, meses, anos, décadas e séculos.
    E daqui a 10, 15, 20, 25 anos onde estaremos, independentemente de qual seja nossa atual idade e geração?
    Será que essa mesmice da desgraça e degradação continuará a mesma enquanto saudados gênios(as) da arte da política continuarão igualmente se sucedendo na roda do poder, mas mantendo o mesmo velho discurso?
    A verdade é que as pessoas pouco importam. O que importa é a manutenção da estrutura maquinaria na qual nossas sociedades estão calcadas, pois para muito poucos rirem, a grande maioria precisa chorar, sofrer, ser privada ainda que seja do mínimo digno em suas cidadanias. Essa é a regra vigente do maquinário estrutural de nossas sociedades, verdadeiras máquinas de moer e arrebentar vidas.
    Felicidades e boas energias

    ResponderExcluir
  2. É demasiado desumano.Infelizmente estas crianças são frutos, quase sempre, das desastradas reproduções irresponsáveis que tornam-se, assim, um celeiro ou fonte inesgotável de produtos humanos cruelmente "descartáveis" . Se para a classe média já é difícil boas escolas e empregos, com a tecnologia enxugando cada vez mais voraz e ilimitadamente os postos de trabalho...o que resta para eles, os pobres? Quase nada. É mais do que urgente um eficaz programa de planejamento familiar ou de controle de natalidade para as classes menos favorecidas, para que elas tenham o mesmo número de filhos dos mais favorecidos, ou seja, no máximo dois. O ideal seria não ter nenhum uma vez que não possuem condições mínimas de vida com dignidade.Não conheço famílias abastadas com mais de dois filhos. Quando têm três, rarissimamente, é por azar ou falha no dispositivo do controle de natalidade- caraca!!! estourou a camisinha kkk- , obviamente. Crianças só deveriam chegar ao mundo em condições no mínimo razoáveis de sobrevivência. Considero injusto e desnecessário o sofrimento delas, enquanto pobres, por conta das precariedades totais e não só pela abominável fome. Nada contra a pobreza e sim contra o sistema capitalista acumulador, insaciável e explorador que a engendra.
    Santé e axé!

    ResponderExcluir

Dicas para facilitar:
- Escreva seu nome e seu comentário;
- Selecione seu perfil:----> "anônimo";
- Clique em "Postar comentário";
Obrigada!!!!!