quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Zorba, o grego, e o efeito cascata

-- A pior coisa do mau-humor, é que ele é contagioso.

Acertou na mosca a minha amiga Yvonne, referindo-se à “maçã podre na caixa” que, no caso, era um dos nossos amigos ali presentes à situação: irritadinho, começou a contagiar o grupo todo numa tarde que deveria ser de confraternização.

Nunca mais me esqueci dessas palavras, e simplesmente pelo fato de que são mesmo verdadeiras. Dali em diante, tratei logo de ficar vigilante para não ser contaminada e estragar meu dia, e também para tentar não ser, eu mesma, a tal maçã podre: melhor levar só coisas boas onde quer que a gente vá.

Mas o outro lado da moeda também existe, bendito seja, e os bons sentimentos são tão epidêmicos quanto os ruins, já reparou?  A própria Ciência comprova, através de testes (que vi no Discovery, claaaaaro) que o homem é mesmo um macaco de imitação que, inconscientemente, segue a tendência do momento, deixa-se levar, crê muito facilmente, vê o que imagina estar vendo e até mesmo sente o que pensa estar sentindo.

Bem... se o cérebro humano é uma máquina que responde automaticamente aos estímulos, e nem sempre pode ser dominado, nem tudo está perdido, porque a “vontade”, esta sim, o homem pode dominar. Então tudo é uma questão de decisão: atrás de quem (ou de quê) você se permitirá ir?

Lembre-se: seu poder de decisão está no ato de pensar.

Sim, existem os “gatilhos”, aquelas situações que, quando acontecem, detonam em nós, imediatamente, uma reação automática. Mas até mesmo contra isso podemos lutar, e se assim não fosse, o mundo estaria perdido e a civilização também. No entanto, nada é mais forte que a força de vontade. Nada é mais poderoso que a decisão tomada.

Antes de se deixar tomar por um estado de espírito, respire fundo. Conte até cinco enquanto avalia se este ímpeto é um chamado da vida ou do retrocesso. E, ao pensar, poderá decidir se entra mesmo nesta dança ou não.

Clique no link abaixo e entenda melhor o que estou dizendo:





7 comentários:

  1. Mauro Pires de Amorim.
    Concordo com você, pois o mau-humor provoca estress e quem vive constantemente de mau-humor, acaba vivendo constantemente estressado e é claro que essa situação constante não faz nada bem à saúde, uma vez que a pessoa vive o tempo todo numa situação limite, física e mental.
    Sei que existem situações onde o aborrecimento, o consequente mau-humor e o estresse advindo desse quadro são inevitáveis. Geralmente são situações em que pessoas abusadas e usurpadoras tentam tirar proveito da boa vontade alheia, por confundi-la com ingenuidade, passividade. Esse é o maior erro cometido pelos abusados e usurpadores, pois boa vontade nada tem a ver com sinais de ingenuidade, muito menos com passividade. A boa vontade tem a ver com o fato da pessoa encontrar um ponto de equilíbrio, de tranquilidade física e mental para enfrentar as questões do dia-a-dia, ao invés de ficar sofrendo, reclamando, se estressando e vivenciando o desgaste do mau-humor. Tudo é uma questão de se aprimorar a inteligência emocional. Mas como tudo na vida, a boa vontade também tem limite, portanto quando perceber que um(a) abusado(a), usurpador(a) está querendo te tirar do sério, melhor do que ficar de mau-humor, é dar o troco, mas sem se abalar física e mentalmente, simplesmente saíndo fora, dando uma desculpa qualquer, virando as costas e tomando seu rumo tranquilamente e preferencialmente, tirando aquela pessoa abusada e usurpadora de sua vida de uma vez por todas, para nunca mais ter que passar por situação semelhante, ao menos com aquela pessoa. Depois que você fizer isso uma vez, pronto, estará pronta para repetir esse sistema com todos os outros(as) abusados(as) e usurpadores(as). Garanto que você se sentirá bem melhor do que vivenciar a carga do mau-humor. Sua qualidade de vida agradece.
    Felicidades e boas energias.

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  2. Fernanda: O filme Zorba o Grego, diria que foi o filme mais significante da minha vida. http://mais.uol.com.br/view/xgzhj84w45eg/musica-gregajose-felicianozorbao-grego-04023360D4994326?types=A& O Link é uma reprodução da música do filme - Com José Feliciano. Faz pouco tempo que consegui baixar o filme da Internet e acho que ainda o tenho aqui. Se você quiser, posso te enviar um DVD.

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  3. Assim você mata o "velhim animadim" kkk,no melhor sentido, QueriDannemann...com esta dose generosa de Grécia, a começar pela deslubrante grega Maria Callas, esta sim, uma DIVA absoluta (hoje, chamam cantoras sem talento e longe da arte, de divas...só rindo pra não chorar e não cito nomes pra não causar bafafá kkk).Depois Zorba o grego, simplesmente imperdível e excessivamente valoroso, para quem acredita (jamais duvidei) que o sentido existencial é o aprimoramente pessoal, e mais: atingir o méximo de nossas potencialidades (sem forçação de barra), priorizando o bem, o bom e o belo e amealhando somente os tesouros do amor e da amizade, sem os quais, adeus tranacendência.

    Quanto às pessoinhas mal humoradas e/ou irritadiças, rancorosas, sempre que possível, a total prudente distância, pois as próprias não se suportam. Porém, quando é inevitável e imprevisível, façamos como a flor de lótus, que, apesar de estar com as raízes no lodo (aqui entendido o "espírito de porco", "tranca rua", "quizumbeiro", enfim, os desatabilizadores infelizes e de baixa vibração energética, que nos tempos de antanho eram chamados de desmancha prazeres), esta flor emerge das águas lodosas, bela e formosa, ainda que em ambiente nada propício...porque ela não se deixa contaminar, sendo autolimpante e repelidora de microorganismos e poeira.

    Portanto_ se somos realmente de boa vontade_ e poder maior não há_ podemos, como a deslubrante flor, apesar dos pesares e percalços, manter nossa paz e buscar saídas ou alternativas para ambientes carregados por pessoas entrópicas ou "seres esponjas embebidas em vinagre". O Ítalo Calvino dá duas pistas lúcidas de como não sofrer desnecessariamente no inferno que vivemos e que formamos estando juntos:"A primeira é fácil para a mioria das pessoas:aceitar o inferno e tornar-se parte deste até o ponto de deixar de percebê-lo.A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, nao é inferno, e preservá-lo e abrir espaço".

    O ideal é inatingível, mas sem ele não vivemos. Com o jogo constante de Eros (pulsão de vida) e Thanatos (pulsão de morte), estas forças contrárias , que trazem a desordem ou desarticulação da ordem cíclica, daí naõ conhecermos um sistema perpetuamente ordenado, resta-nos descobrir como superar os inevitáveis e constantes desafios, de preferência, com responsabilidade, sensatez, ética, de cabeça erguida e cara alegre. Realmente o vídeo, excelente escolha sua, é espetacular, ecumênico, luminoso ou de boa vontade com a dança da vida e sou suspeito: adoro música grega e "tutti quanti" desta cultura berço da civilização ocidental, além de considerar Santorini, emoldurada pelo mar Egeu de azul profundo e fulgurante (um dos?!) o cenário mais deslumbrante que meus olhos comtemplaram. Obrigado pela emocionante e prazenteira recordação.
    Energias benfazejasa e abraço afetuoso
    Marcos Lúcio

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  4. Desculpe não ter podido reler o texto, queriDannemann, e só agora pude fazê-lo, percebendo erros de digitação em: deslumbrante, máximo, transcendência e maioria.Abraços.
    EstiMarcos.

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  5. EstiMarcos... infelizmente este programa do Blogspot não me permite consertar erros de digitação nos comentários. Abraço!

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  6. Fernanda: Reparo uma menção ao Flávio Migliaccio no seu Blog e de fato: O Flávio que acho que ainda mora em Rio Bonito - RJ; (Morei lá por 15 anos), dispensava estrelismo e andava pelas ruas da maneira mais simples e natural possível. De fato a função do artista não é disseminar a vaidade, ridículo e perigoso complemento.

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  7. Oi Fe! Quanto tempo. Hoje visitando o blog do Marcelo, cliquei no seu eachei coincidencia vc se referir a "fruta podre" que contamina todas as outras. Estou escrrevendo de meu IPAD que ganhei de presente (de grego) pois essa porcaria naum aceita nem acentos, naum tem c cedilha, e fim e irritante. Enfim, voltando ao assunto, seria essa Yvonne a minha pessoa? Tudo bem. Gostei muito, na verdade o mauhumor, juntamente com a falta de humor naum chega a ser o flagelo da humanidade, mas os piores momentos da historia universal, deve ter sido gerada pelo mau humor de quem estava com a faca e o queijo na maum. quanto a referencia a Rio Bonito e Flavio,eu posso lhe afirmar que "RB e a Passargada de FM" Ah, eu compartilhei seu blog no meu Facebook. Bjs. A gente se ve por ai. Yves Rangel.

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