sábado, 27 de outubro de 2012

Em Alagoas, farofa à francesa

Recorro ao amigo Nandinho Pessoa para dizer que "o dia deu em nublado" em Maceió. E como por aqui chove, faz sol, nubla e chove de novo quinhentas vezes ao dia, tomamos o rumo do litoral sul. Já a caminho, a língua negra fere uma das praias da cidade...


A famosa Praia do Francês e sua vizinha, Barra de São Miguel, são naturalmente lindas, mas segundo informações de amigos que fizemos num café, durante a tarde, são mais prazerosas durante a semana. Sábados e domingos costumam ficar lotadas de moradores de áreas próximas, que trazem barraquihas, lanches no isopor, caixas de som e eticétera. A foto não captou, mas a  música alta, a comida e o lixo estragam o prazer de quem vem em busca de um paraíso tropical.


Barra de São Miguel é menorzinha, mas não menos congestionada... uma pena!


Na rodovia, vendedores de cocada tiram, nos melhores dias, 300 reais com suas iguarias. Ficamos amigos da Maria, moça simpaticíssima, e experimentamos todos os sabores pagando 2 reais por cada.


O litoral norte é bem diferente e tem praias mais bravias cheias de surfistas, sem a profusão de barraquinhas de comida ou roupas. Mas aqui também tem lixo. O passeio vale mesmo é pelo visual das águas e da cidade, lá longe...


Depois do passeio, fizemos amigos num café de Jatiuca... papo ótimo e informações valiosas: a Praia do Francês é também conhecida como "Praia do não, obrigado" por estar infestada de vendedores ambulantes. Outra coisa interessante foi saber que, culturalmente, por aqui não há o hábito de reclamar quando não se é bem atendido em estabelecimentos comerciais... mas se o serviço não for bom, em geral o problema é sanado na primeira reclamação; exatamente como ocorreu conosco a respeito do quartinho meia-água na noite da chegada.

A capital alagoana  não conta com uma rua que concentre bares, restaurantes, cafés ou mesmo lojas descoladas. Aqui os points são espalhados pela cidade, e os bares já lotam no sábado por volta da hora do almoço. Se você é do tipo que curte passear a pé, sua única alternativa será a orla. O comércio não é variado e os preços não são atrativos. Estive em uma lojinha de presentes e me interessei por uma bolsa colorida de tecido, mas desisti da compra ao ver que a dita custava quase 300 reais...

O ponto alto de Maceió, até o momento, continua sendo a simpatia do povo.






4 comentários:

  1. Mauro Pires de Amorim.
    Pois é, os preços no Brasil, em geral, estão um absurdo.
    Por isso, por vezes, sai mais em conta na relação custo-benefício, viajar para a Europa, mesmo para Paris, que é considerada uma cidade cara, ainda com o câmbio do euro em relação ao real.
    Para se ter uma idéia, mesmo em Paris, onde não existem hotéis 5 estrelas, sendo o máximo, 4 estrelas, vez que, a cotação deles segue o padrão Michelin, que além de ser uma indústria de pneumáticos, também possuí editora de guias de turismo e consequente classificação de hotéis, restaurantes, brasseries e bistrôs (os botecos ou restaurantes mais populares deles). Essa classificação Michelin é mais rigorosa e exigente que a nossa, que é feita pela Embratur. Portanto, um 3 estrelas Michelin, equivale a um 4 estrelas da Embratur e por vezes, mesmo o 3 estrelas deles, supera o nosso 4 estrelas e assim por diante. Talvez seja por isso, que mesmo
    em Paris, não hajam hotéis 5 estrelas na classificação Michelin.
    Felicidades e boas energias.

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  2. O nosso País é abençoado pela mãe natureza! Pena que não damos o devido valor...

    Monica.

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  3. Meu comentário é o seguinte: Quando vínhamos a praia de Meaipe a passeio os praianos nos tratavam como reis e depois que nos mudamos para cá... Viraram a cara pra nois. Valíamos quanto pesávamos. Parece mentira mas não é.

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  4. Pronto!

    Sergio Natureza - BA

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