Não foi à toa que meu amigo parisiense me disse que o lugar escolhido para passar suas férias é Viena. E confesso: entrei para o clube dele.
Uma cidade moderna, com trens, metrô e bondes para qualquer lugar e que você usa com um mesmo ticket... uma cidade muito fácil de se locomover, e onde as pessoas são de uma gentileza extrema. Cidade linda, com museus para todos os gostos, comida boa, cafés deliciosos, praças com grama verde e fofa, e cadeiras confortáveis onde a gente tira uma soneca no meio do dia, pra recarregar as baterias...
Começar o dia no Café Stein é uma boa pedida. É um café famoso na cidade, bem localizado e com sugestões que valem a pena.
Mas o meu preferido é o Aida, café mais antigo da cidade, que conta com mais de cem anos e pioneiro no café espresso na Áustria. Aqui fica mais fácil escolher o seu leite exatamente como você gosta, porque o cardápio é bem didático:
E foi no Aida, que tem lojas espalhadas por toda a cidade, onde comi a melhor mil-folhas da minha vida... ai, ai..
Logo no primeiro dia, corri para visitar a casa do meu amigo Sigmund. Olha, a emoção já começou a me pegar pela garganta quando virei a esquina e entrei na rua Berggasse. Imagina quando cheguei diante da casa do homem...
Sobre a visita, contarei em outro post, mais detalhadinho. E imagine minha surpresa quando vi, do outro lado da calçada, um brechó! Quem me conhece sabe que adoro um brechozinho limpo e organizado. E os brechós do Primeiro Mundo oferecem pechinchas inacreditáveis... até bolsa de lesar legítimo eu já comprei, numa dessas...
E toca a passear pela cidade, porque aqui tem muita coisa legal pra ver e fazer!
A estação Universidade, aliás, é um bom ponto de partida para começar a desvendar a cidade. Ela desemboca em uma praça linda, rodeada por avenidas largas por onde passam os bondes. Bem em frente, está um café Aida. É caminho para a casa do Freud, inclusive. Delícia de lugar, viu?
Diariamente está ali uma senhora que vende uma excelente opção de lanche: caixas de morangos, amoras e cerejas maravilhosas... olha isso!
Agora dá licença porque vou tirar um cochilo aqui na praça...
Dizem que tudo na Europa é caríssimo. Eu, de minha parte, considero caríssimo o Brasil, onde os impostos leoninos são uma realidade trágica e a qualidade dos artigos muitas vezes faz a gente se sentir ludibriado. Comprei uma jaqueta de couro legítimo por pouco mais de 200 reais em Viena... no Brasil, ela custaria em torno de 4 mil. É mole? As férias de verão na Europa são o momento perfeito para encontrar pechinchas como essa, porque é a época das liquidações.
E por falar em dinheiro, come-se bem e sem gastar demais em Viena. Os sanduíches que a gente pode comprar em qualquer bar ou lanchonete são deliciosos e valem mesmo uma refeição. As porções são muito fartas nos restaurantes, e aliás, há restaurantes de todos os tipos na cidade, atendendo aos diferentes paladares.
No Mercado Municipal, por exemplo, comi uma legítima refeição austríaca...
A garçonete fez questão de frisar que a salsicha não era alemã! Sim, meu bem... não vá confundir as bolas e cometer a gafe de botar Áustria e Alemanha no mesmo saco, ok? A língua pode ser a mesma, mas de resto os austríacos gostam de se diferenciar.
E se acaso estiver comendo por aqui, sugiro uma visita ao Secession Building, símbolo do movimento de artistas que lutavam contra a obrigatoriedade da tradição acadêmica nas artes, como Klimt. Aqui está exposto o "Beethoven Frieze", que o pintor fez para homenagear o compositor. Vale demais a pena.
Assim como museus, por toda parte, Klimt também está na cidade inteira. Se você deseja ver alguma obra em especial, deve descobrir onde a dita-cuja está. Mas isso é assunto para o próximo post.
Que viagem virtual boa!!! Vontade de arrumar as malas e partir pra Europa fascinante e artística (apesar dos problemas políticos). Carpe Diem. Santé e axé!
ResponderExcluirAndei lembrando muito de vc por aqui...sei que você adorrrrrrrra!!!!!!
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