segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Pobre brasileiro rico

Não adianta botar dinheiro na mão de quem não tem educação, porque pobreza maior é a do espírito, e não a do bolso. 

O dinheiro é uma poderosa lente de aumento que potencializa tudo de bom e de ruim em uma pessoa ou em um povo. No caso da "pessoa" basta a gente ficar na pindaíba que rapidinho dá pra saber quem são os amigos, parentes e companheiros de vida com os quais convivemos às vezes durante mil anos, e que pensamos conhecer.  É na hora da pindaíba que as pessoas se revelam.

No caso do povo... é mais ou menos assim: vejo  no jornal que o brasileiro nunca esteve tão prosa. Até o final de 2012, terá gasto bilhões com viagens e compras no exterior... mas educação e repeito aos direitos dos outros, são luxos cada vez mais em falta. Eu sei por quê: é que educação a gente não compra em loja.
Fui ao shopping de luxo inaugurado há poucos dias na Barra da Tijuca, e onde o cinema custa de 50 e poucos a 60 e poucos reais: faz um frio polar dentro da sala, mas o ingresso dá direito a um cobertorzinho. Chique, né? Pois eu acho é muito brega! O povo paga, contente da vida, 23 reais por um pedaço de bolo chinfrim e uma xícara de chá, enquanto faz caras e bocas para mostrar seus celulares de última geração, tirados das bolsas de grife, ao mesmo tempo em que conta sobre a última viagem ao exterior, numa disputa acirrada pra ver quem viaja mais, quem conhece melhor tal lugar, quem fez mais compras e tudo o mais. Ninguém se escuta nas mesas dos restaurantes caros, porque todo mundo está se esgoelando pra contar vantagem mais alto.
Tenho um amigo gerente de restaurante no Leblon, que anda pensando em voltar para o sertão da Paraíba:
-- Lá só tem pobreza, o povo nem sempre tem o que comer, mas educação não falta.
Segundo ele, trabalhar como garçon na zona Sul do Rio é tão ruim que a turma anda pensando em pedir adicional de insalubridade.
E a perua sessentona, que tentou furar a fila no caixa da loja de departamentos? Quando reclamei, reagiu gritando e falando assim, ó:
-- Por isso é que odeio vir à Barra da Tijuca! Este povinho da Barra... Deus me livre!
Saiu batendo os cascos e não tive chance de dizer a ela:
-- Não, minha nega... o povinho não está na Barra da Tijuca... o povinho está na cidade inteira... principalmente onde sobra dinheiro e arrogância, e onde falta o respeito e a cidadania. O povinho está lá naquele lugar de onde você nunca deveria ter saído...
Então ela é que fura a fila, e eu é que sou povinho?
Na garagem do meu prédio, discuti com a garota de vinte e pouquíssimos que parou muito mal o carro ao lado do nosso, que meu marido ainda manobrava, e recusou-se a estacionar melhor, de forma que ele pudesse abrir a porta para sair.  O engraçado foi vê-la chamar-me de “senhora”, com a voz debochada, certa de que estava me ofendendo. É o sinal dos tempos: no reino do Botox, “senhora” virou ofensa.
Dias atrás, em Copacabana, vi a cena surreal: a moça, muito bem-vestida, estava indignada com dois rapazes que conversavam perto dela, e que não economizavam nos palavrões e nos comentários machistas. Parada no balcão da lanchonete, ela por fim não se aguentou. Botou as mãos na cintura e falou bem alto:
-- Mais respeito, né, porra?!
Respeito, alías, foi o que faltou a um idiota que, dentro da minha casa, teve a pachorra de dizer que, se pudesse, me mandaria à merda.
Abri a porta e disse-lhe apenas:
-- Volta pra lá você.

Estamos ricos, estamos cheios da grana... mas como dizia o poeta... que país é este?!

 

26 comentários:

  1. Fernanda,eu já estou tão habituada com gente sem educação,que quando tenho o prazer de encontrar uma pessoa educada,fico com vontade de lhe perguntar de qual planeta ela veio...
    Bjs.

    Monica.


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  2. Pois é, Fernanda, é gente desse tipo que está batendo panela contra Cristina Kirchner na Argentina.

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    1. Não concordo, Marcelo. Os argentinos são muito mais bem-educados que os brasileiros... não dá nem pra comparar! E quem bate panelas lá são, principalmente, os pobres.

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    2. Marcelo, fica dificil para mim tentar acompanhar o seu raciocinio. Paro e penso: Essa cara esta fazendo piada ou esta falando serio? Como pode uma pessoa que esta ligada no mundo escrever algo assim? Como eh possivel voce acreditar que sao apenas os ricos que estao brigando com a presidente e que a classe media e os pobres adoram a Cristina? Nao ver que, a cada dia, mais e mais pessoas (casse media e menos) estao indo morar na rua, nao tem dinheiro para comer? Nao permita que a sua visao politica cegue a realidade!

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    3. "Se o videotape mostra que o gol do Fluminense foi em impedimento, o videotape é burro"- Nelson Rodrigues

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    4. Meu filho viu e sentiu esse impedimento ao vivo, nos dois anos que morou em Buenos Aires, a trabalho e, olha, o cara nao eh burro.

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  3. Fernanda,

    Lendo seu texto, dei muita risada, voce conta os fatos que acontecem com voce com um humor incrivel.

    Como voce tambem o descreveu, as pessoas sao tao mal educadas, que quando voce reclama ainda escuta desaforos. Me irrita profundamente se vou a um restaurante e vejo grupos como estes tao sem educacao que nao conversam, gritam para ver quem aparece mais.

    Lembrei de uma passagem: estava eu no Copacabana Palace,(chic nao) rsrsrs, pois e ....esperando o meu pedido, sentada quase a beira da piscina, quando derrepente aparece um sujeito (sim pois gentleman e que nao era), tao espalhafatoso com sua turminha, que cheguei a perguntar para o garcon quem era a figura, ai ele me responde que era um senhor que estava hospedado no hotal, disse o nome (mais nao me lembro)e que tinha tido um ascidente muito feio, e tinha ficado assim .... pensei comigo (parece mais e drogado isso sim).
    E todo mundo ja estava ficando incomodado com aquela situacao, mas ninguem fez nada (eu tratei de comer o mais rapido possivel e sai, muito chateada.

    Se pudesse dar um conselho para os ricos sem educacao seria o seguinte: contrate um(a) professor(a) de etiqueta, pois ira te ajudar bastante.

    Adorei o video, Regina Duarte esta impecavel no seu personagem "Porcina" , contracenando com Lima Duarte.

    Felicidades,

    Gilda Bose

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    1. Gilda, para a maioria, professor não é suficiente: tem que ser um adestrador mesmo! Au! Au!

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  4. Ser despretensiosamente educado, parece-me a genuína educação.
    Claro que, dependendo do contexto, educação agride, quem nesse contexto está.
    Jamais utilizo as expressões: POR FAVOR e OBRIGADO. Substituo-as por: POR GENTILEZA E GRATO, semanticamente mais pertinentes, em minha avaliação.

    Pois bem, dia desses, após a caminhada diária, como faço habitualmente, entrei na loja de sucos, diringindo-me ao atendente, com o tratamento citado. Na lanchonete, alguns velhos. com hipertrofia abdominal, degustavam, as oito da manhã, iguarias saudáveis, tipo: pastel, coxinha, quibe...
    Após pagar o coco,falando GRATO, para o atendente, um dos barrigudos, falou bem alto para os demais: deve ser boiola. Olhei para o espaçoso grupo, armado de meu melhot sorrisinho cínico, desejei-lhes bom dia.

    Abraço


    ANTONIO CARLOS

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    1. Antonio Carlos, este tipo de gente merece é isto mesmo: o desprezo. Pena que eu, quando estou de TPM, nem sempre consigo manter a fleuma e acabo discutindo, como fiz com a folgada sem-educação lá na garagem. Mas um dia hei de ser capaz de agir sempre assim, como você fez com os velhinhos gorduchos amantes de coxinha. Quá! Quá! Quá!

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  5. Fernanda, esqueci de comentar: realmente e nas horas dificeis e de dureza que voce conhece quem e sua familia e seus amigos, e para aqueles que achavam que tinham muuuuiiitos amigos e uma familia incrivel, ve que a realidade e outra ..... triste, nao.

    Felicidades,

    Gilda Bose

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  6. A convivência familiar é a maior oportunidade para a criança apreender uma formação baseada nos princípios morais e nas virtudes.

    Quando a família tem bons princípios de educação, usando em seu cotidiano formas educadas de lidar uns com os outros, falando num tom de voz tranquilo e baixo, usando as palavras que traduzem educação e delicadeza, como dar bom-dia e boa-noite, pedir por favor, agradecer com um muito obrigada, pedindo licença, dentre várias outras, a criança absorve esses conceitos e os leva por toda a vida.
    Porém, o que vemos são famílias que deseducam, achando que os meninos não podem aprender boas maneiras, pois isso comprometerá a sua masculinidade.

    Quem não gosta de um homem fino, bem-educado, que abre a porta do carro para sua namorada ou esposa, que tem a delicadeza de presentear-lhe com rosas, puxar a cadeira para ela se sentar? O famoso “gentleman”, tão raro hoje em dia, que na sua masculinidade consegue permanecer com conceitos que não o comprometem nesse sentido, tornando-o o homem mais desejado. Mas para que isso aconteça, é necessário que a criança tenha aprendido a conviver com esses exemplos e conceitos desde muito pequena.

    Em algumas famílias é normal que se usem palavrões como forma de se tratar, pais chamam filhos de burro, porco, mas é bom lembrá-los que filho de porco só pode ser porquinho, que filho de burro também é burrinho e que não somos animais para recebermos tratamento como se o fôssemos, de forma grosseira e pejorativa.

    Outra coisa que compromete muito a educação da criança é quando ela não recebe informações adequadas de higiene, como limpar o nariz no banheiro, assuando o mesmo e lavando as mãos com água e sabão, e não tirando as secreções por todos os cantos da casa ou mesmo na rua, na frente de outras pessoas.

    Comum também é ver a família rindo, se divertindo quando a criança está com flatos, soltando seus gases em qualquer lugar, na frente de qualquer um. É claro que a criança muito pequena demora certo tempo para conseguir controlá-los, mas por volta dos dois anos, quando já consegue fazer o controle dos esfíncteres, esse domínio pode ser aprendido também, se esse for o exemplo dado pela família. No caso dos arrotos, o bebê deve praticá-lo sim, para não ter perigo de engasgar com os refluxos, mas, aos poucos, à medida que cresce, deve deixar o hábito também.


    Quanto à alimentação, desde pequenas as crianças conseguem absorver os conceitos de boa etiqueta e, mesmo dentro de suas limitações ligadas ao desenvolvimento da coordenação motora, são capazes de mostrar algumas aprendizagens nesse sentido, como segurar a colher e levar sozinha o alimento à boca, aprendem a cortar corretamente os alimentos e, aos poucos, isso vai fazendo parte de sua rotina, tornando-se bem fácil.

    É bom lembrar que aquilo que se aprende na infância fica por toda a vida e o que não se aprende quando pequeno fica muito mais difícil de ser aprendido depois. Um erro comum dos pais é permitir que crianças façam tudo o que querem e, quando vão crescendo, chegando por volta dos sete/oito anos, estes iniciam uma cobrança repentina, chegando a bater nos filhos para corrigi-los. Se tivessem ensinado boas maneiras desde bem pequeninos isso não aconteceria, não precisariam chegar a tal extremo.

    Então, eduquem seus filhos ensinando-lhes as regras básicas de educação, de boas maneiras e de boa convivência, pois a vida exige esses conceitos e quem não os tem encontra maiores dificuldades no meio social.


    Por Jussara de Barros
    Graduada em Pedagogia

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    1. Oi, Jussara, bem-vinda! Você está certíssima. O povo está cada vez mais mal-educado é por isso mesmo, porque os pais já não educam mais seus filhos, esperando que a escola o faça. Mas ai da professora que tente enquadrar o menino... primeiro apanha dele mesmo, e depois dos pais que vão até lá para tirar satisfação e exigir a demissão por justa-causa. E se não educam as crianças, será por preguiça, por medo ou por que eles próprios não têm educação? Educar dá trabalho! Acho que o problema é este... e aí o povo vai ficando cada vez pior. Agradeço seu sábio comentário, Jussara, e espero que vcoê volte e dê o ar da sua graça mais vezes. É o que sempre digo: o comentário é a "alma" do Alma! Abraços!

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  7. E a mulherada tah muito pior que a homenrada!

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    1. As mulheres estão é perigosas... ainda mais depois que começaram a malhar os bíceps e a pilotar 4x4...

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  8. Concordo plenamente com a blogueira e o que suponho mais trágico, é que os mal educados não se dão conta disto e, pior, criticam outros que fazem coisas semelhantes.No seu texto oportuno, tem um exemplo disto: "Parada no balcão da lanchonete, ela por fim não se aguentou. Botou as mãos na cintura e falou bem alto:
    -- Mais respeito, né, porra?!"

    Sem julgá-la, suponho que ela teria sido mais eficiente e emocionalmente mais inteligente, uma vez que estava disposta a corrigi-los ...e assim como quem não quisesse nada, e em tom educadamente pacificador , (fingir nestas horas não custa nada, afinal a vida é também, de certa forma um teatro do absurdo) perguntasse aos idiotas masculinistas: se vocês estivessem ouvindo absurdidades deste nível, a respeito das suas mães, filhas, esposas, tias, namoradas e quetais...vocês concordariam?

    Há quem se sente destratado e destrata sempre em um tom acima, como vingança infantilóide, e não percebe que entrou numa competição insana para provar quem é o pior. Quem disse que um erro justifica outro? Quem disse que dois erros fazem um acerto?

    As pessoas dão o que tem. Se alguém nos trata com ódio, não podemos reagir ou refletir (só se cultivarmos em nós) esta mesma energia. É perigoso , inclusive. E se esta nefasta criatura estiver armada?Quando temos claro e concluído esta verdade absuluta: só infelizes,ou mal resolvidos secualmente,ou de baixa autoestima, ou problemáticos e/ou traumatizados, é que provocam mal estar, climas pesados ou negativos, ou desconforto existencial, com suas descomposturas ou agressões bestiais. Ato contínuo, não nos tornamos reféns dos seus circos dos horrores. Não caimos na pilha.

    Deixemos que vociferem, se esgoelem, se mostrem como patéticos ou patológicos que são...e simplesmente argumentemos que tudo não passa de um mal entendido. Ainda devemos pedir desculpas por termos sido incompreendidos, pelo mal que não fizemos conscientemente, pois não tivemos e nem temos a intenção de ofender ou menosprezar, etc.

    O comentarista Antônio Carlos teve ótima reação e o que ocorreu com ele, tem a ver com todas as lúcidas palavras do excelente texto da pedagoga Jussara, que faço minhas e, neste caso:" o que vemos são famílias que deseducam, achando que os meninos não podem aprender boas maneiras, pois isso comprometerá a sua masculinidade".

    Repito esta cena que considero antológica: a maravilhosa Dona Beija (Maitê Proença estava no auge da beleza) recebe das invejosas, feias, mal amadas, frustradas, e infelizes matronas pudibundas ...um presente. Ao abri-lo, percebe que se trata de fezes embrulhadas em belo pacote. Como era superior em todos os níveis, não desceu do salto, nem perdeu a pose. Santas não descem do altar , nem se nivelam por baixo, rs. Pediu que a entregadora aguardasse pois ela iria retribuir a "gentileza". Ordenou que uma mucama fosse ao jardim e trouxesse uma dúzia das mais belas rosas.
    Sutilmente colocou no cartão de retribuição os sábios dizeres: CADA UM DÁ O QUE TEM.
    Santé e axé!!!
    Marcos Lúcio

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  9. Pois é Fernanda,

    Quando morava ainda em Belo Horizonte, fazia compras no Mercado do Cruzeiro (que é um bairro, nada a haver com o time de futebol).

    O estacionamento era pequeno para a quantidade de carros.

    A gente ficava um tempão esperando uma vaga.

    Numa dessas vezes eu presenciei um fato estarrecedor.

    Tinha uma senhora aguardando uma vaga, numa boa. Quando um carro começou a sair, veio uma outra senhora e estacionou na careta, na frete dela, ou seja, tomou-lhe a vaga. A que estava esperando pela vaga reclamou, dizendo que ela estava aguardando aquela vaga.

    Resposta da espertinha: "Minha filha, o mundo é dos espertos" e saiu.

    Para a minha surpresa, a senhora que estava esperando, manobrou e bateu no carro da espertinha. Ela voltou correndo e reclamando.

    Sabe o que ela ouviu?

    "Minha querida, o mundo é de quem tem dinheiro"

    Fiquei horrorizada com a espertinha e com a endinheirada.

    Tudo por causa de uma simples vaga no estacionamento do Mercado.

    Mercedes

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  10. Pois é Fernanda, semana passada fui ao supermercado e fiquei com a mesma sensação. Anos atrás a regra geral era a educação agora infelizmente virou exceção.

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  11. Roque Santeiro tinha razão: a não-viúva sempre mereceu o coroné assassino e vice-versa.

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  12. Salve-se quem puder!
    O mundo moderno quer rapazes e moças para serem explorados ao máximo dentro dos limites impostos pela legislação pertinente, tratando-os como objetos de manobra, que é um rebaixamento do ‘massa de manobra’, que continha em si uma conotação altamente política. Notem que já não se fala mais nisto – massa de manobra. Aliás, já não se fala mais nada que se aproveite. Ao contrário, a truculência é que se tornou virtude. Quanto mais temeroso, mais valor.
    A truculência do vazar fila, do caminhão sem fim, da madame ameaçadora, dos carros, dos marginais e o fator surpresa, da polícia... Ou milícia? Da hora errada, no lugar errado, (absurdo), o medo permanente que faz a pessoa descarregar esse mesmo medo, em cima de pessoas aparentemente pacientes aguardando a vez numa fila. O medo de adolescentes que possam estar armados em escolas, motivados pela destruição proposta em jogos de Internet. A fabulosa Internet que é parte integrada do nosso livre arbítrio. Não está na Bíblia, mas não resta dúvida. O medo das pessoas dentro dos bancos, o medo do avião, do terrorista.
    O medo, já não se sabe mais de onde vem, mas se sabe que é preciso ficar atento, aguardando virar vítima. Neste caso, se possível, negociar a rendição, não ser pego em estado de agressividade, que será vingada com a morte... Provavelmente com a morte ou, no caso de muita sorte, com umas porradas, para deixar de ser machão e se estourar justamente com o fator surpresa da bandidagem profissional.
    Por falar em profissional, a política do país em questão está soterrada no lamaçal

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  13. A coisa tá tão esquisita, que uma pessoa educada é um ser sobrenatural.

    Outro dia um senhor espirrou, e eu disse "saúde", não foi assim que aprendemos?

    Todo mundo me olhou espantado ...... e ele me disse: Nossa, há quanto tempo não ouço isso!!! Muito obrigado.

    Ou ele me achou educada, ou ele me achou velha, ou ele me achou uma velha educada!!!

    :)))))))

    Mercedes

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  14. Exemplos inúmeros de falta de educação e até de grosserias e barbáries não faltam pra se lamentar muito... a blogueira "number one" está pletora de razão.

    Dentre vários absurdos, os que mais incomodam são o lixo jogado nas ruas, praias, enfim, no espaço público; os celutares atendidos nos mais estapafúdios locais e não só em cinema , teatro, sala de aula, etc., sem contar as conversas , até íntimas, com a sonoridade acima do razoável , até pra quem não quer ouvir idiotices; os enormes sacos de pipoca e as bacias de cola-cola (dieta para cevar? para ficar com corpanzil de americano do norte? risos)provocando sons insuportáveis nas sessões de cinema (gente mal educada nem sabe comer e beber decentemente, né? ; o palitar de dentes em mesas de restaurantes; o barulhinho insuportável de balas e outras tranqueiras abertas durante espetáculos de teatro, concertos, etc.

    Esta gente é tão infantilizada assim, e tão ansiosa, que não consegue ficar nem duas horas sem colocar algo na boca? Parece fase oral mal resolvida risos. Além da gritaria em restaurantes e bares, e inúmeros outros desastrados exemplos...a falta de civilidade é quase ampla, geral e irrestrita. Por isto mesmo, e como não somos os nossos melhores avaliadores, é que peço encarecidamente aos amigos e colegas e conhecidos, que indiquem ou mostrem ou denunciem quando ou se estou comportando-me tão mal quanto a grande multidão boiada, risos.

    A pergunta que não quer calar: o que este povinho "ixpertu" - através deste comportamento sádico e estúpido de obter vantagem de forma aética- pensa em ganhar ...ao dispensar ou não praticar cidadania, educação, respeito, gentileza e possibilidade de (con)viver em harmonia ? Naturalmente agindo desta forma patética, só obtêm vitórias vazias e de curtíssima duração... e cada vez mais se tornam bestiais. A prudente distância desta gentalha é salutar.

    Indiscutivelmente os que colhem melhores e duradouros resultados para a vida pessoal, profissional, familiar , amorosa e social, são aqueles de melhor inteligência emocional , de bom caráter e equilíbrio, enfim, os que lucidamente cultivam o respeito e os valores éticos e positivos, tratando o próximo exatamente como gostam de ser tratados. Somente este tipo ideal e fundamental de pessoa, pode, merece e deve ser considerado muito bem educado.

    Afetuosamente,
    Danilo

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  15. Fernanda,

    Eu nao ia comentar mais nada, so que muitas vezes temos que "rodar a Baiana" rsrsrsrs, pois a falta de respeito e tao grande, que nao da para calar a boca.
    Exemplo o caso da moca bem vestida, que coloca as maos na cintura e solta aquele palavrao que eu nao gosto nem quando sai da boca de um homem, imagine na boca de uma mulher, mais veja bem, e o que ele teve que escutar para ter uma reacao dessas, que mais tarde quem sabe ela mesma tenha se surprendido ...... sabe aquela frase:" o seu limite termina quando alcanca o meu limite", pois e, nao podemos ir mais a muitos lugares, porque tem sempre um "espirito de porco" que pensa que e o dono do lugar ou do mundo, e que tambem pensa: os encomodados que se retirem, pois bem, eu sou da epoca em que os que encomodavam eram os que eram retirados.

    Felicidades,

    Gilda Bose

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