quinta-feira, 17 de maio de 2012

Coisas do amor: eu e meu gato rolando na relva

4 comentários:

  1. Fernanda,

    Coisas do amor mesmo.

    Lembrei com esta foto dos gatos de ja tive na vida, dos cachorros tambem.
    Atualmente os meus amores sao os passaros.
    Nenhum na gaiola, todos aparecem no quintal, oferenco sempre comidinha e eles felizes comem, cantam, fazem aquela festa...... livres voam .....
    A natureza ..... ate suspirei ....aprendo tanto com ela ........

    Beijos

    Gilda Bose

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    1. Gilda, aqui em casa os passarinhos também voam livres pela varanda, onde sempre aparecem para comer uma banana ou maçã que eu deixo ali só para eles. Aprendi isso com o meu pai querido, que gostava de ficar escondido olhando de longe, pra ver "o bichinho aparecer", como ele dizia. Passarinho preso é coisa horrorosa! Beijos!

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  2. Reproduzo este texto do admirável Clécio Branco, justamente por não possuir animais (até por falta de tempo) e concordar absolutamente com suas palavras. Eventualmente visito uma gatinha linda, de nome Nefertiti _gatos são lindos, "civilizados" e esteticamente charmosos_ que se enquadra perfeitamente nests considerações sagazes.

    Gatos
    Não há nada para entender nos gatos, não há nada a ser interpretado neles, os gatos são tipos ideais que, ao lado dos animais selvagens, são os verdadeiros aristocratas domésticos, têm um estilo próprio de viver. Os gatos parecem fingir uma domesticação que não lhes é própria: deitam nos lugares mais confortáveis da casa, aceitam os afagos de seus “donos”, são absolutamente higiênicos.

    Dizem que os gatos não se deixam escolher, são eles que sempre escolhem. Também parece ser verdade quanto ao amor, gatos não amam seus donos, amam a casa que lhe proporcionam conforto. Como aristocratas que são, eles se autodeterminam: se alongam após longos cochilos, não comem qualquer coisa, escolhem quem poderá lhes tocar, se ausentam à noite sem pedir permissão e voltam quando desejam.
    Gatos não se assujeitam nunca. Eles transitam sempre nos espaços entre as coisas, daí não serem inteiramente segmentarizados como os cachorros, exceto os vira-latas que desenvolvem a capacidade de sobreviver na cidade como nômades. Os cachorros segmentarizados que são, obedecem, temem, respondem ao nome (últimamente, usam roupinhas humanas, sapatilhas, etc.) e são facilmente adestrados. Ao contrário dos gatos que habitam territórios lisos, não segmentarizados, não definidos por nomes ou atitudes de adestramento: eles usam a caixa de areia por puro instinto. Estão continuamente submersos na vida pura, préindividual e présubjetiva, sem uma identidade que os enquadre nisso ou naquilo, eles estão entre as definições.

    Toda atribuição de valor que se impõe aos gatos não lhes é própria. Basta olhar nos olhos dos gatos para perceber que trata-se de um olhar imanente à própria vida, por isso, eles olham de frente sem o temor próprio dos cachorros. Os gatos não se hierarquizam sob uma ordem de valores transcendentes, por isso são absolutamente livres de culpa. Embora, sejam indivíduos, vida individual; eles não são sujeitos, nunca se deixam assujeitar, são atravessados pela vida pura, o mais puro instinto de vida. O território dos gatos – nesse entre – tem menos a ver com deslocamento do que com intensidades, eles são intensidade pura embora ocupem territórios restritos e métricos. Os gatos abominam a velocidade e a pressa, eles “escolheram” a lentidão e a preguiça, quase não se estressam, só em situações de ameaça e sobrevivência
    Do ponto de vista ético e estético, os seres humanos deveriam se assemelhar mais aos gatos ;

    Abraço apertado
    Marcos Lúcio

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  3. Eu adoro os animais,principalmente cachorros e gatos,mas infelizmente não posso ter,pois moro em apto...

    Monica.

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