sábado, 2 de março de 2013

Sùplica

Corre, corre! Que a breve luz se apaga...

Minha alegria... onde caiu, que não a vejo?
Ferida mortalmente oculta a adaga

Que a tua mão, amor, cravou-lhe indócil

E fez da vida em mim só um lampejo.

 
Então repito: corre!

Foge pra longe, pra não ver-me fóssil,

Que já despontam os ossos sob a pele

 
E a escuridão, que toda em mim se insere,

Repete a todo instante:

 Morre!

(Fernanda Dannemann)

10 comentários:

  1. Respostas
    1. Jhonatan, bem-vindo ao Alma Lavada! Fico feliz em saber que tenho mais um fã de poesia aqui no blog. Você também escreve, imagino. Espero vê-lo sempre aqui nos comentários. Abraços!

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    2. É um imenso prazer ler, reler o seu blog. Obrigado!

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    3. Fico realmente feliz ao saber disso. Às vezes entro em crise com o blog... volte sempre então, estou esperando, hein?!

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  2. Pungente e pujante. Pela poesia, desejamos e vivemos a morte, para renascermos logo, aqui, dentro e fora de nós, belos, como nunca fôramos. Estrela bailarina dançando num céu de muitas estrelas, sob aplausos de inveja branca da lua amorosa.

    ANTONIO CARLOS

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  3. Certamente. a vida é poesia. Poucos (é seu caso) conseguem textualisa-las. Felizes ou não, vida e poesia são uma coisa só.
    Parabéns. Cometa sempre, suas poesias, sua vida.
    Bom fim de semana. Saúde, paz e poesia.

    ANTONIO CARLOS

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  4. Eu não tenho o menor talento para escrever poemas,mas gosto de ler,como diz a minha avó,faz bem a alma.
    Aliás,o Marcos Lúcio outro dia lhe chamou de bloguetisa,lembra?
    Bjs.

    Monica.

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  5. A Mônica, simpatica e atentamente, já disse tudo. Mais um belo cometimento, então.
    Beijão pra ambas.
    Marcos Lúcio

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  6. Bloguetisa é um codinome que eu adorrrrrro!

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