Depois fui viajar no You Tube e encontrei outra
ovelha negra, o Elvis, que também quebrou paradigmas e ajudou a mudar o mundo.
Imagina o que deve ter sido, em plenos anos 50, o roqueiro romântico e malucão chegar rebolativo e sensual, com cara de “estou
sofrendo, mas vou te pegar já, já!”...e a mulherada fica doida até hoje! (Ai,
ai...).
Enquanto as vaquinhas de presépio se deixam levar
pela correnteza, as ovelhas negras remam contra a maré... e mudam o curso das
águas. Olha aqui de onde que o Michael Jackson tirou inspiração:
Leia também:
Só as ovelhas negras são livres
Se somos tudo, também não somos nada
Rotulos! Enquanto os "conformados" criticam, os inovadores seguem seus caminhos.
ResponderExcluirQuantas e quantas criticas escutei nesses quase 60 anos... Era a Celi Campelo cantando "Banho de Lua", quando a sociedade via uma mulher cantar "musica assim" como inaceitavel. Era a pilula onde a sociedade via o comprometimento dos valores. Era a calca boca de sino ou Saint Tropez onde a sociedade via como pecaminoso. Era o Twist onde a sociedade via o fim do mundo. Era o cabelo black power onde a sociedade via "um bando de sujos". Enfim, todas as mudancas comportamentais passaram por criticas e reprovacoes e... PASSARAM! Recentemente foi a uniao entre pessoas do mesmo sexo e certamente em mais alguns anos, outras novidades que virao, serao criticadas e passarao.
A humanidade eh composta por conservadores (ou medrosos) mas entre ela (felizmente), alguns inovadores se destacam e promovem mudancas. E viva o Elvis!
Ariel, deixei um recado pra você lá no seu blog. Vc viu? Quede a página inicial??? Manda o link, nego!
ExcluirFernanda,
ResponderExcluirNa minha visao, "ovelha negra" sempre foi aquele(a) pessoa diferente, nao no bom sentido, e sim que geralmente gosta de confusao.
Agora os criativos, os genios, sao taxados como "loucos" pois sao visionarios .......gracas a todos eles, apesar de muitos serem perseguidos (por nao serem entendidos) que hoje vivemos no mundo em que vivemos, pois sem eles, estariamos ainda morando nas cavernas.
Felicidades,
Gilda Bose
Gilda, as ovelhinhas negras não são encrenqueiras não!!!Elas são a outra turma: os criativos (que, para defender suas ideias podem, até, arranjar uma encrenca aqui e ali, porque ninguém é santo, né?).
ExcluirUma "ovelha negra"que eu jamais esquecerei,chama-se Raul Seixas,á seis dias atrás,completou 23 anos de sua morte,e para mim ele será o eterno MALUCO BELEZA!
ResponderExcluirMonica.
Eu também me amarro em Raul, Monica!
ExcluirÉ nadando contra a corrente que se chega às nascentes.Na minha modesta avaliação, queriDannemann, quem bem reconheceu o poder e a magnitude de algumas talentosas ovelhas negras (adoro-as), foi o autor destas frases inquestionáveis e de evidências luminosas, que bem revelam a importância vital e evolutiva destes seres especiais:
ResponderExcluir"Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam".
"(...) porque, para mim, pessoas mesmo... são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo agora, aqueles que nunca bocejam e jamais falam chavões, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifício explodindo como constelações em cujo centro fervilhante - pop! - pode-se ver um brilho azul e intenso até que todos 'aaaaaaah!'. *Esta , especialmente, emociona-me d +, posto que sou um "velhim" ainda bastante animadim", benza (me) Deus! rs.
"E percebo que não importa onde eu esteja, seja em um quartinho repleto de idéias ou nesse universo infinito de estrelas e montanhas, tudo está na minha mente. Não há necessidade de solidão. Por isso, ame a vida como ela é e não forme idéias preconcebidas de espécie alguma em sua mente".
Jack Kerouac
Complementarmente, sugiro a quem ainda não assistiu, o tocante filme Na Estrada, do Walter Salles, baseado no livro On the Rood, do Kerouac, publicado em 1957, após inúmeras tentativas frustradas e um longo processo de edição, se transformando não apenas em um marco da Geração Beat - aquela que experimentou, liberou sexualmente, flertou com o budismo, rejeitou o materialismo e transformou a sociedade contemporânea, tornando possíveis muitas das liberdades básicas que desfrutamos hoje.
Santé e axé!
Marcos Lùcio
E eu que nunca tinha ouvido falar em Jack Kerouac... falha gravíssima!!!
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