quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Bullying faz parte da vida

Quem nunca sofreu bullying? Pode até aparecer aqui a rainha da Inglaterra e jurar, inclusive apostando cada pedra rara de sua coroa, que o príncipe Charles jamais foi sacaneado na escola... eu não acredito: todo mundo foi sacaneado na escola.

A escola, a turminha da rua, o trabalho, a sogra... o bullying está por toda parte, e sempre esteve. Aliás, engana-se quem pensa que a coisa seja só brincadeirinha malévola de criança mal-educada, e o Facebook taí pra nos mostrar isso; quanta gente vem sendo difamada e diminuída nas redes sociais? Ou será que bullying virtual não é bullying? A verdade é simples, pode crer: o fenômeno é tão antigo quanto andar pra frente, e isso porque o preconceito, a segregação, o ódio à diferença e o complexo de inferioridade estão no DNA do ser humano... e o bullying é a manifestação disso tudo. A Bíblia taí e nos conta, por exemplo, o caso de José, filho de Jacó, que sofreu exatamente disso e dentro de casa: não bastasse os maus-tratos vindos de seus irmãos, chegou a ser vendido por eles como escravo.

No caso da infância, quem nunca sofreu os espinhos da crueldade dos coleguinhas... foi porque não teve coleguinhas!Adoro uma frase da estrela Mae West que diz “infância é aquela parte da vida pela qual passamos o resto da vida pagando um psicanalista para nos ajudar a esquecer”. Aí vêm o povo mais romântico dizer que não, a infância é a melhor época da existência, ai que saudade... pois eu não acho, e já não achava enquanto estava lá: odiava ter que fazer tudo o que os outros mandavam e ter que tomar fortificante em vez de decisões.
Pergunto à minha amiga Beth, psicóloga, o que é que mudou: esse lance é coisa tão antiga que até os homens da caverna devem ter sofrido por conta. Mas a gente não se matava por causa de bullyig, nem havia o fenômeno norte-americano de gente que compra um rifle pela TV e sai atirando nos colegas agressores no colégio ou na porta do trabalho.
Minha amiga me chama a atenção para a competitividade, que subiu à cabeça dos pais para atormentar os filhos, e que se manifesta através de agendas cheias de compromisso e espaço nenhum para a brincadeira. Não existe mais o lúdico na infância, e a criança sofre como se fosse um atleta em permanente busca de performance e superação. Tem que aprender inglês pra dominar o idioma e conseguir um empregaço no futuro. Tem que fazer esportes, mas não pelo prazer, e sim para aprender a ser competitivo, líder, forte, vencedor e magro.  E por aí vai, a competitividade acirrando a rivalidade, o desprezo e o ódio.

Ninguém aprende mais sobre o valor e a necessidade da perda; sobre ganhar em segundo lugar ou ser o último no ranking; sobre o prazer de ficar à toa e não pensar em nada; sobre a importância de ceder o lugar aos outros e de deixar que mais alguém brilhe... só pra variar um pouco, que seja. Ninguém mais aprende sobre brincar, sobre simplesmente ser o que se é; sobre ser generoso em vez de competitivo.
A exacerbação da competitividade está acabando com a infância tanto quanto a sexualidade à mostra na televisão e o consumismo em toda parte. Penso que na Idade Média a criança quase não existia, era explorada como trabalhadora e, com frequência, usada como moeda corrente por seus pais... e concluo que as coisas não são muito diferentes hoje em dia.
Vejo pais moderninhos que tratam seus filhos como iguais e lhes concedem uma liberdade e uma autonomia às quais são incapazes de dar conta, os dois: os pais se igualam porque temem fazer seu papel (ou têm preguiça), e os filhos aceitam esta posição “adulta” apenas quando lhes convêm, e bancam os bebezões mimados quando também é conveniente. Ok, este é um método educacional, mas eu pergunto: esta postura educa para quê? Para que tipo de futuro ou de relacionamento entre pais e filhos? Estes pais pensam estar educando “democraticamente”, mas não percebem que crianças precisam de limites. Não percebem que ao tratar uma criança ou adolescente como adulto, também estão corrompendo a infância e acabando com ela. Estão tirando da criança o direito de ser criança.
Quando meninos matam ou morrem dentro da escola, isso é muito mais que um sinal dos tempos, muito mais também que um horror ou uma tragédia. É a infância de uma geração inteira que chora e grita, mas ninguém parece ouvir este pedido desesperado de socorro.  

Por que é que querem acabar com a infância?


17 comentários:

  1. Mais uma vez seu texto está irretocável...se eu tivesse um pouco mais de bom senso, pararia nas reticências. Acreditando que você gosta da minha porção pitaqueira rs...vou utilizar um termo que colhi da árvore de sabedora do médico e mestre em filosofia, o Flávio Paranhos, que melhor explica a raiz do bullying: A ALTERFOBIA.

    A história sinaliza onde a alterfobia atingiu seu ápice_ no nazismo_, com relação aos não arianos e suas catastófricas consequências.

    Entende-se ariano, a identidade comum que forneceu liga necessária a um sentimento germânico de pertença, acompanhado de uma não menos profunda aversão aos de fora do círculo.

    Há muitos outros exemplos nefastos, tais como católicos versus protestantes (a noite de São Bartolomeu, em 1572 na França, com o abominável massacre dos protestantes, tudo em nome da fé e de Deus, veja só!), árabes versus judeus, flamenguistas versus...gangue contra gangue, enfim, exemplos deploráveis não faltam.

    Quanto maior o sentimento de pertença a um círculo, maior a aversão ao que está fora. Quanto mais profundamente enraizada for a identidade do rebanho(sempre equivocada), maior a desastrosa prepotência na crença da sua verdade superior e, consequentemente, o ódio ao outro.

    O que faz um branco supor-se superior a um negro, um hétero superior a um homo, etc., não possui suporte biológico ou antropológico ou sociológico que sustente. É puro preconceito, ou seja, ignorância. Todos possuímos qualidades e defeitos...

    Qual o sentido das divisões? Das intolerâncias? Não somos o outro por mero acaso. Todo mundo é o outro, do outro lado. Todos somos diferentes e únicos e fazemos parte do mesmo pluriverso e da natureza absolutamente constituída de diversidades infinitas.

    A estupidez da aversão a quem está do lado de lá (nós também estamos do lado de lá, pra quem está do lado de cá), se houver evolução, através da ética e do respeito, pode , através da alteridade, cumprir o destino maior da existência: o ecumenismo, a convivência harmônica e civilizada, ainda que demore séculos. Oxalá!

    Abraço forte!
    Marcos Lúcio

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    1. Ainda bem que o nome do nosso clubinho diz... "alegria" e "sorte"!

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  2. Hoje o bullying é legitimado por programas como o Pânico na TV. O pré-adolescente idiota assiste e acha que é legal sacanear os outros...

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    1. Não é só o Pânico não: todo o conteúdo da TV aberta, praticamente é um lixo voltado à inferiorização do ser humano e de sua inteligência. O que dizer dos programas de auditório? E das novelas? E dos filmes? Só baixaria.

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  3. A árvore de sabedoria...corrigindo, "pardon".

    Esqueci de comentar o ótimo, patético e pertinente video ,tipicamente americano....lembrou o emblemático e imperdivel filme MIss Sunshine.


    Creio que estão apressando a infância porque já existe uma quantidade imeeeeeeeeeeensa e insuportável de adultos infantilizados pela midia, ou melhor, infantilóides midiatizados, justamente para tornarem-se consumidores compulsivos e alienados.
    M.L.

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  4. Confesso à minha blogueira "number one" , sem pretensão de ser dono da verdade, que o bullying de consequências mais dramáticas de que tenho notícia é aquele perverso, cometido pelos pais , dentro de casa, quando da descoberta das características homossexuais impostas pela natureza aos seus filhos _dos mais delicados, ou sensíveis, digamos assim, porque a maioria não dá indícios comportamentais. Que fique claro: sexualidade é desejo e não comportamento.

    As vítimas dos outros também imperdoáveis bullyings, têm o colo dos pais para chorar ou a compreensão dos mesmos.Imagine...o desamparo e a solidão absoluta, desta criança rejeitada, até mesmo sem entender pois ainda não se conhece e nem imagina sexo.

    Na adolescência, chegam, alguns monstruosos/ignorantes pais, a espancar, expulsar de casa e em casos mais raros, até a matar sua cria, que evidentemente não escolheu este pai cruel/besta fera, muito menos o imperativo biológico da sua especial sexualidade.

    Há casos bestiais de pais dizerem: prefiro meu filho marginal, drogado, assassino, ladrão do que ser gay. Só pessoas de baixíssima libido, ou incautas, ou desatentas, ou ingênuas, ou burras, ou sem auto-conhecimento, deliram ou devaneiam com a inexistente opção ou escolha sexual. Tente você mesmo fazer opção pelo outro desejo e veja se consegue. Duvido e não conheço ninguém que tenha escolhido e/ou conseguido (a não ser os que nasceram com caractéristicas para se tornarem mais fortemente bissexuais...aí, facilita, né?).

    Quando alguém me diz que acredita em opção sexual, mando na lata: Ok, entendi que você é bissexual e escolheu, por insegurança , covardia ou medo, esta manifestação de desejo_a controladora, uniformizadora e heteronormativa, sonho de 11 entre 10 casais que aguardam o nascimento dos rebentos_, para sentir-se mais confortável com a família, amigos, sociedade, e religião.

    Pois eu adoraria ser bissexual, se a natureza permitisse escolhas.Mas estou feliz _ depois de muita luta e auto-conhecimento_com todas as características com as quais fui por ela presenteado, inclusive a altura (não sou exatamente baixinho, sou concentrado e ainda que seja burrinho, não relincho, e não dou coices, ainda , risos).

    Beijo com afeto
    Danilo

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    1. Danilo querido: nunca, jamais, em tempo algum imgine-se burrinho: fofinho sim, o seu fâ-clube deixa. Quanto ao bullying familiar, ele realmente existe, embora a maioria das pessoas ainda não tenha se dado conta disso. E não é só com filhos homossexuais não; basta não corresponder às expectativas da família que o bicho pega. Beijão

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  5. Como vc bem falou Fernanda,essa praga existe desde que o mundo é mundo.Só que agora,á pouco tempo lhe colocaram esse nome,bullying.
    Eu por exemplo,passei por isso na infancia,na adolescência e até hoje no trânsito.Veja que um machão mal resolvido,não olha para uma mulher dirigindo,de igual para igual,ele sempre fala uma gracinha azêda. Mas fazer o que? É a nossa cultura... Bjs.

    Monica.

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  6. Mauro Pires de Amorim.
    Entendo que cada pessoa é de um jeito e devemos procurar entender o jeito de cada um ser. Respeitar para ser respeitado.
    No entanto, existem sempre aquelas pessoas, normalmente mais desprovidas de massa encefálica, que prendem-se em esteriótipos, afinal, viver "colando" padrões pré-estabelecidos por não sei quem, é mais fácil do que raciocinar, mas exigir raciocínio de quem não tem capacidade para isso, é pedir demais, exigir o impossível.
    Verdadeiramente, nosso mundo é calcado ou colado em esteriótipos. Inclusive, acredito que o vetor descendente em termos evolucionistas, ocorrendo portanto uma involução que percebo que nossas sociedades caminham, em muito se deve à esteriotipação, uma uniformização, que, em caso excessivo como o bullying, vira estigma.
    No meu caso, o bullying que comumente sofro ou sofrí desde mais jovem, ocorria baseado no esteriótipo de que, pessoa de físico atlético, é pessoa "burra", desprovida de inteligência ou conforme constatei em determinada época, que comentavam ao meu respeito, era que, "homem forte é homem burro".
    Isso ocorria ou ainda ocorre e era dito ou continua sendo dito, pelas minhas costas em comentários ao meu respeito e até com insinuações não veladas em minha presença pelos(as) ignorantes, desconhecedores(as) ou até mesmo desleixados(as) em buscarem informações plausíveis em termos de razoabilidade, da minha real capacidade e desempenho de estudo e raciocínio.
    Essa minha situação, levou-me a constatar que, quem realiza o bullying, verdadeiramente possuí medo ou inveja do outro e ao realizar tal ato, busca dessa forma, juntar uma "patotinha" para linchamento social da pessoa em questão.
    Não me considero nenhum galã atlético ou gênio intelectual, mas certamente, não sou conivente em delegar meu tempo para participar de turminha ou patotinha de linchamento, seja, físico ou moral. Prefiro angariar meu tempo com outras atividades contrutivas, afinal, destruir não é bom e para destruir, não se precisa de grande capacidade mental ou intelectual, enquanto que, para se construir, é necessário conhecimento, estudo.
    Qualquer imbecil, destroí qualquer coisa, mas quero ver esse(a) mesmo(a) imbecil, recontruir o que foi destruido preferencialmente, por questão equitativa, no mesmo decurso de tempo que tão brilhantemente, para não dizer o contrário, optou pela grotesca destruição.
    Assim, para finalizar, praticar bullying é ser grotesco(a) e quem gosta de ser grotesco, merece é grosseria em troco. Tudo por questão de reciprocidade equitativa.
    Felicidades e boas energias.

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    1. Mauro, eu também não gosto de patotinhas. Mas não tenho certeza se a grosseria é um bom troco: talvez o desprezo seja melhor. Quanto ao tipo "atlético", está muito mais para "gato" do que para "burro". Abraços!

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    2. Mauro Pires de Amorim
      Pois é, mas por volta dos anos de 82 e 95, entre meus 17 e 30 anos, por praticar esporte, tive que aturar uns desistimulados para atividades físicas, fazendo esse tipo de insinuação, que, homem forte é homem burro.
      Muito embora, esse tipo de comentário ao meu respeito ocorresse pelas costas. Mas posteriormente, acabava chegando aos meus ouvidos por intermédio de outras pessoas que percebiam o tom invejoso com que eram proferidos.
      Na minha presença, o máximo que poderia ocorrer, era quando algum desses colegas de vizinhança, colégio e até universidade, por estar num dia mais recalcado, soltar de forma genérica e irônica, algum comentário do tipo, "muito músculo, mas pouco cérebro", referindo-se a alguma celebridade da época.
      Quanto a mim, ficava na minha, não dava a mínima atenção, até porque, muitos desses antigos colegas eram pelo menos 1 ano mais novos que eu e no entanto, aparentavam uns 5 anos a mais. Mas sem dúvida, percebia o veneno por eles destilado, principalmente, por eu ter um desempenho escolar e universitário melhor que eles.
      O que achava lamentável era o fato de que, eu nunca os critiquei ou sacaniei, fosse em ralação deles não praticarem esportes ou exercício físico e terem com isso, uma aparência mais velha, senhorial, do que a real idade cronológica que possuiam ou pelo fato de terem um desempenho escolar ou universitário inferior ao meu.
      Sempre entendí perfeitamente que cada pessoa é de um jeito e dessa forma, respeitando a individualidade alheia,
      buscava ter a minha individualidade respeitada. Simples lógica de reciprocidade. Até os dias de hoje penso assim.
      E mesmo hoje, aos 47 anos, ainda dou minhas "malhadinhas" e modestamente falando, sem tom de gabolice, estou fisicamente muito bem para alguém de quase 50 anos de idade.
      Felicidades e boas energias.

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    3. Mauro, inveja é como raiva ou rancor: faz mais mal a quem sente. Você está certíssimo em não dar papo e deixar os invejosos pra lá. Eles que curtam seu próprio veneno. Abraços!

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  7. Reproduzo comentário da mana ...
    Mano que surpeendente a leitura e fiquei pensando: todas as vezes que minhas filhas contavam algo da escola lá ia eu tirar satisfa~ção com quem quer que fosse, jamais deixei as meninas se sentirem inferiores ou inuteis fiz cada escola, cada professora, cada lugar onde passaram saberem que havia alguem protegendo-as, ensinei que as protegeria apenas no que eu aprendi que estava certo e jamais deixei que ignorância de outros, maldade, insensatez fizessem delas criaturas indesejaveis, lutei contra vários fantasmas delas e parece que alcancei muita coisa pois elas são prá frente, não é? E são generosas quando precisam.Adorei o post da Fernanda e seu sempre ótimo pitaco, como vc diz, além do Danilo (deve ser aquele que conheci na sua festa, e adorei) que arrasou também. Beijos e estamos te esperando, te amo.
    Juliana

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    1. Obrigada! Estes comentários que vêm da sucursal do blog são sempre muito bem-vindos...

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  8. Já que você gosta, mais uma (outra Juliana, de São Paulo), queriDannemann.

    Queriiiiiiiiiiiiiiiiiiido qto tempo não nos falamos, ou melhor escrevemos... apesar de que como Jung dizia os inconscientes se comunicam, ou seja estamos nos comunicando mesmo que inconscientes....

    Adorei o texto e o seu comentário, mtos aplausos pra vc e para a Fernanda!!!

    Bjus e mais bjus Juju.

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    1. Estou tão emocionado/comovido/mexido, que nem sei se digitarei algo que preste rs...chorei pencas e cachos no cinema rsrs...

      Vi hoje um filme que trata desta questão (aliás o maior celeiro de bullying é o high school norte americano) y otras cositas más...demasiado humanas, como nunca havia visto antes, pois o seu marcante núcleo emocional é universal (atinge quem sofreu ou não este tipo bestial de agressão emocional).

      Quem puder, não deve deixar de assistir: AS VANTAGENS DE SER INVISÍVEL. Até pra exercer um pouco de altruísmo, já justificaria.Um belo, comovente, e sensível retrato de uma fase conturbada, na adolescência e infância. Atores excepcionais, enfim tudo da melhor qualidade e bastante crível.

      O universo dos socialmente desajeitados ou deslocados ou descolados ou ovelhas negras, está brilhantemente reconhecível e palpável ali.

      É mais uma constatação de que as verdadeiras amizades podem operar milagres, amenizando as coisas tristes e inevitáveis do mundo, através do acolhimento desapegado e sem cobranças.

      Neste filme aprazível, cru e devastador, com humor e dor, com doce e fel...enfim, maravilhooooooooso, torna-se evidente, mais uma vez, que diante de um mundo que vive de aparências e consumos e insatisfações generalizadas, não existe heroísmo maior do que a autoaceitação, claro!!!

      Mas o maior mérito está no subtexto: a grande ou maior vantagem em ser invisível é ter a liberdade (a melhor coisa do mundo, depois da santa saúde e depois das salvadoras amizades verdadeiras) para ser quem você realmente é (se tiver coragem) e sem ser alcançado pelo olhar do julgamento quase sempre cruel dos outros, sempre infelizes, pois só estes provocam infelicidade.

      Mas enquanto os cães sarnentos dos infelizes julgadoress ladram, a caravana do C.P.F.A.S passa lépida e fagueira, ou enquanto eles exercem seus poderes poderes, a caravana faz seu carnaval rsrs. Eu tinha de digitar, pra relaxar desta tensão bendita , refelxiva e maravilhosa, provocada pelo inesquecível filme.Desculpe os excessos.
      Santé e axé!!!
      Marcos Lúcio

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