QueriDannemann...o chato é sempre o outro , mas como somos, também, o outro, seremos, mais cedo ou tarde, os chatos da hora (há raríssimas exceções!?). A nossa propria finitude, tanto quanto nossa transitoriedade, lembram-nos de que não dá para levar tão a sério a vida, (basta termos responsabilidade)afinal, dela ninguém sai com vida. As dores, de intensidades diferentes, de cada um,(delas também ninguém escapa completamente) podem ser professoras nesta escola existencial... para aprendermos que, tanto quanto o vento que venta lá venta cá, o rio que leva, é o mesmo que pode, desde que consintamos, trazer novas e limpas águas, e não apenas os mesmos seixos depositados no seu fundo.Melhor ainda, se aprendermos_ para chegar à nascente_ a nadar contra a corrente.Portanto, somente após o luto vivenciado, jamais negado, é que a sensação de vazio ou ausência pode e deve, também _tudo a seu tempo_ser transformada em possíveis e necessários re-nascimentos (como fênix) afetivos, ou seja, sair do luto para o reencontro com a paixão pela vida.Deixamos, então, a dedicação quase exclusiva pela falta ou perda, para concentrarmos no que ainda de bom possuímos_principalmente nossos afetos ainda encarnados_ além de ficarmos mais atentos ou seletivos com relação ao tempo que ainda nos resta.Somos como remédios: temos, todos, prazo de validade.Recuperando o ENTUSIASMO , volta a fundamental sensação de que Deus habita em nós, ou seja, sentimos, em plenitude, nossa pulsação de alma (etimologicamente é este o real significado da palavra= ter Deus em si).
Como gosto de variações, inclusive os dias, as coisas e as pessoas não são iguais,interrompo as mal traçadas linhas, para fazer minhas, as palavras do João A. Macedo , sobre a essência da vida: A IMPERMANÊNCIA, tentando compartilhar e solidarizar.
"A experiência de morte e separação dá-nos a percepção de impermanência, realidade que evitamos encarar. As estações mudam, as pessoas mudam, a vida muda. O nordeste tem regiões secas, que hoje são caatingas, sertões que outrora foram mar. Existe uma tendência de não aceitarmos e de resistir ao princípio (imutável) da impermanência.
Precisamos aprender que, quanto mais apegados nós somos a nossos bens materiais e relacionamentos no mundo, quanto mais importantes e necessários pensamos que somos , mais dor se vive quando chega o fim terreno.
O conhecimento do conceito de impermanência deve ser encarado positivamente de um modo diferente e compreendido que, por pior as coisas possam parecer: adversas e prejudiciais naquele momento, as circunstâncias que geraram o sentimento de infelicidade, não podem durar muito: vida que segue.
É de se perguntar: Se tudo é impermanente, se nada dura para sempre, como pode alguém ser feliz? A verdade é que não podemos nos apegar às coisas, mas admitir e aceitar as situações irreversiveis.
(...)
Se tivermos a sabedoria, a consciência de colocar nas nossas vidas o conceito de impermanência, e a maturidade de saber que tudo é impermanente, vamos ver que nossas experiências serão mais ricas, nossos relacionamentos mais sinceros, e que teremos maior apreciação/atenção por tudo aquilo de que já desfrutamos".
Sinceramente, é a única ou melhor forma de que tenho notícia ou experiência, para ser feliz: somente com o máximo de realismo possível, saúde e a proteção de Deus.
Abraço caloroso e forte.
Fernanda, eu acredito mesmo que uma das formas de ter alegria, é dá-la. Por sugestão do Lúcio, fui ler seu realisticamente belo texto "Se somos tudo, tb não somos nada" com o qual identifiquei-me e vou salvá-lo. Mas qual não foi minha grata surpresa (olha a alegria ái geente!) de ver postado _ + um excepcional texto da lavra deste cara, que diferentemente dos "cara-metade", ou dos "cara-pálida", percebo nele, um cara inteiro, solar. Li num comentário seu, que ele "arrebenta".Concordo absolutamente.Vou arquivar mais esta jóia rara. Obrigado por divulgar e continuo na torcida pelo seu restabelecimento.
ResponderExcluirAbraço do César
QueriDannemannn...como um dia não é igual ao outro, tive duas gratas surpresas: um amigo antecipou-se (sempre fui eu a fazê-lo) e telefonou para dizer que a Fernanda havia sido carinhosa e altruísta comigo, de novo.A segunda foi constatar, como leitor fiel, o fato de que a minha especial e favorita bloqueira fez-me sorrir... com sua generosidade ou gentilliza, dando espaço, uma vez mais, para as "minhas mal traçadas linhas".Desculpe minha simplicidade: não sei, mesmo, como agradecer além do sincero ou emocionado muitíssimo obrigado.
ResponderExcluirNo "resoperadaumo", entendo a vida não somente como a marxista luta de classes mas, principalmente,dentre "otras cositas más",como a competição intermitente entre Eros(pulsão de vida) e Thanatos(pulsão de morte), a ponto do genial Hélio Pellegrino afirmar: "viver é, em última análise, lutar contra a morte". Para comemorar, então, recolher-me-ei à minha insignificância,(apesar de sabedor de que não sou pouca porcaria...é o que amigos dizem e assim me sinto:pinico cheio!!! rsrs...), fazendo minhas as palavras lúcidas do Cléio Branco.
"A vida, tal qual a concebemos, tem como único fundamento inexorável o perder em todos os sentidos. Perder é morrer em sucessivas prestações. Edgar Allan Poe diz isso de uma forma assustadora pela voz do corvo:"nunca mais!", diria ele, em tantas circunstâncias "nunca mais!" Nunca mais a nossa infância, nunca mais a juventude, nunca mais esse tempo que passou, nunca mais a primeira paixão, nunca mais os dias passados... tudo que passou é eternamente perdido. Neste momento, ainda que não queiramos pensar no fato, estamos perdendo tantas coisas que escorregam como areia por entre os dedos. Isso porque, tudo na vida se degrada sob o fluir do tempo. Neste caso, todas as perdas são necessárias e inevitáveis. E viver é o constante aprender a perder e perder-se, encontrando-se na graça do viver, em fluxos contínuos do movimento dos devires da vida.
Os valores que o homem dá a vida são derivados dos sentimentos que ele experimenta: quando se está triste, com dores, amargurado pelas perdas e decepções, é possível que se diga: “a vida é terrível”, “a vida é ruim”. Por outro lado, quando se está feliz, apaixonado, etc., a sentença pode ser outra do tipo: “a vida é bela”, mas não é isso nem aquilo. A vida continua indiferente aos valores que damos a ela em seu fluxo inexorável. Não importa, o que realmente importa é que sendo a vida pura, sem imagem ou forma, faz com que o homem tenha o dever ético de produzir a sua própria vida, o seu próprio sentido de viver. E mais, o homem pode reiventar o sentido sempre que a vida se encontrar aprisionada nas formas de bem e de mal".
Caloroso e acolhedor abraço e "merci beaucoup", "again".
Porque " Hoje é sábado, amanhã é domingo
ResponderExcluirA vida vem em ondas, como o mar", salve Vinícius, a melhor blogueira que conheço, fez , novamente, suas, as palavras do meu melhor amigo... motivo mais do que suficiente para comemorar e bememorar -enfim, fazer ou ir para a festa ...e sinta-se convidada, também, e claro, com sua cara-metade. Fernanda, obrigado por esta alegria.
Carinho e afeto do Danilo.
Alguém disse que seu texto era ótimo:"vento que venta lá, venta cá". Não perdi tempo e fui lê-lo e adoooorei. Então vi, também, que estava postado mais um comentário do M.L., na íntegra e, para variar, excepcional. Parabéns a você, Fernanda, pelo seu texto imperdível, e pela divulgação de mais um precioso e bem vindo "ataque" do Marcos Lúcio.
ResponderExcluirAbraços da Roseli.
Desculpe...na empolgação, Fernanda, digitei, errado, o nome do excelente Clécio Branco. Que ele também me desculpe.Abraços.
ResponderExcluirSempre e há bastante tempo recebo por e-mail vários textos, sempre de ótima qualidade ou talento, seus, Fernanda, por conta da grande admiração que o Marcos tem você (além de fã ele é divulgador). Coleciono todos. Depois de ter publicado dois excelentes dele, e agora, mais este, senti-me na obrigação de teclar para dizer que só alguém de alma lavada, como você, para gesto tão nobre. Realmente é mais um para minha coleção.
ResponderExcluirBoa sorte e boas energias, sempre.
Hélio
Cesar, ML, Roseli, Helio e Danilo... abraços a todos!
ResponderExcluirMauro Pires de Amorim.
ResponderExcluirPenso que Marcos Lúcio vai concordar comigo, mas hoje é domingo e caso você não tenha que trabalhar, nada de ficar enfurnada em casa alimentando sua dor e os momentos difíceis. Saia, vá dar uma volta e observar a vida acontecendo nas ruas e praças.
Sinceros desejos de felicidades e boas energias.
Perfeito o texto da Fernanda_"Vento que venta lá, venta cá"_ como poderiamos dizer, na medida certa...!!! Parabéns mais uma vez...
ResponderExcluirE quanto ao M. Lúcio.... só temos a agradecer a oportunidade de poder contarmos com um mediador literário e jornalistico (pelo exercicio da boa informação, sim ele repassa, além dos seus excelentes posts, também, textos políticos) tão lúcido e democrático, nas informações e na sensibilidade quanto à percepção,também, do significado das palavras; vida...viver..vivenciar...E você, Fernanda, tão sensível e inteligente e talentosa e generosa "arrasou" divulgando mais este alimento espiritual.
Saudações sinceras e boa sorte,
Eduardo
Muitíssimo obrigada, Marcos L., por mais esta pérola. As suas colaborações_sim, os seus textos são sempre bem vindos_ pois como costumo dizer, enriquecem meu espírito. Seu comentário, com o texto do Clécio, é, igulamente, imperdível.E muito mais obrigadíssma à Fernanda, pela divulgação, de quem fiquei admiradora através de você, grande Marcos Lúcio.Beijo para ambos.
ResponderExcluirHeloísa
Voltei, alegremente, para parabenizar você, Fernanda, pelo despojamento e nobreza de alma_em propagar mais este texto primoroso do querido Lúcio e, também, para lembrá-la de divulgar, assim que puder ou quiser, mais um ou váaarios poemas seus (adoooooorei, o que li, lembra?). Tenho uma pasta exclusiva, com textos maravilhosos seus, que ele sempre repassou. Beijos.
ResponderExcluirMárcia
Quando ou se eu crecer _ por dentro _ como sei que nada nem ninguém é igual nesta vida, quero ser similar ao M. Lúcio, que, radical, vai no sentido denotativo deste verbete, à raiz das questões existenciais. Ele argumenta com fundamentação ou lógica e, melhor: COM CLAREZA DE ESPÍRITO. Só um sectário ou fundamentalista ou muito inexperiente, (aquele tipinho que ouviu o galo cantar e não sabe e não pode comprovar, concretamente, onde kkk), pode dele discordar.Com suas diferenças, especificidades e idiossincrasias , marcantes, diga-se "en passant", vejo talento absoluto nos textos da Fernanda e nos dele.Parabéns singularíssima e talentosíssima Fernanda, pelo desprendimento ou bom caratismo em divulgá-lo.
ResponderExcluirAbraços para ambos.
Sérgio Luiz
Mauro, Marcos Lucio e "Patota"... abraçáo "procês"!!!
ResponderExcluirNão sei porque cargas d'água, ao terminar de ler mais este impactante, utilitário e filosófico texto do Marcos L., que sempre me esgota, no melhor sentido, veio-me à mente (por não ter pendores para a escrita), esta letra fantástica deste artista compositor idem, para fazê-las minhas, então.
ResponderExcluirAbraço do Pedro.
Eu Preciso Aprender a Só Ser
Gilberto Gil
Sabe, gente.
É tanta coisa pra gente saber.
O que cantar, como andar, onde ir.
O que dizer, o que calar, a quem querer.
Sabe, gente.
É tanta coisa que eu fico sem jeito.
Sou eu sozinho e esse nó no peito.
Já desfeito em lágrimas que eu luto pra esconder.
Sabe, gente.
Eu sei que no fundo o problema é só da gente.
E só do coração dizer não, quando a mente.
Tenta nos levar pra casa do sofrer.
E quando escutar um samba-canção.
Assim como: "Eu preciso aprender a ser só".
Reagir e ouvir o coração responder:
"Eu preciso aprender a só ser."
Se o Vinícius concluiu que "a tristeza tem sempre a esperença de um dia não ser mais triste não", é mais um motivo para vc, grande blogueira guerreira, que, como sempre, tão bem destrinchou "o vento que venta lá, venta cá", que originou mais esta preciosidade conosco dividida, aguardar pacientemente este(s) dia(s) e, claro, botando a mão na massa (mesmo se não houver vontade-o exercício desperta).Com este seu gesto (generosamente repetido) de divulgar textos tão conscientes e belos do Marcos, o processo de reintegrar-se, plenamente, a si mesma, está mais próximo do que você imagina, também com a proteção de Deus. Abraços e sorte!
ResponderExcluirMárcio.
QueriDannemann...o sr. Mauro Amorim sempre tece comentários pertinentes, inteligentes e alto astral, portanto, até agora, ha´conformidade entre ele e mim, no seu blog: meu favorito.Repasso este correio, de uma querida minha, que teve sério problema emocionail, é muito fechada, e permitiu-se uma "ousadia digitando emoções, para mim, pela primeira vez!", o que deixou-me contentíssimo, por supuesto. Indiretamente, você ajudou ou proporcionou, então.
ResponderExcluirBeijão, do M.L>, "procê".
"Que saudades!!
Olha...viver é um exercício, inegavelmente...As coisas acontecem, até à nossa revelia, e a gente é obrigado a escolher.
Aí está o exercício (pra mim..rs)...escolher seus próprios rumos...e uma boa escolha supõe tanta coisa...
1ª delas: Não há garantias nessa vida. Se vc quiser alguma, fique quieto, imóvel no seu canto, e nem assim vc terá garantia de nada te acontecer.
2ª coisa: A gente é eternamente sozinho. Querer que alguém supra essa solidão é impossível!
Ninguém a suprirá!! Na hora de dormir, vc coloca a cabeça no travesseiro sozinha e ali adormecerá sozinha. Sei que isto não quer dizer que a gente está abandonado e que essa solidão é ruim..
Confio nas "proteções" que nos rodeiam, só que "elas" não resolvem nada pra nós; apenas nos protegem, o que já é uma coisa muito, muito boa. Ser sozinho não é razão pra sofrimento (APRENDI!!!!) ...pra mim, ser sozinho é a possibilidade mesmo de crescimento...como?????
Através do exercício da escolha e da observação do que nos rodeia...
3ª coisa: A vida é linda quando a gente é leve com ela, e será pesada se vc for pesada com ela...
"...A VIDA CONTINUA INDIFERENTE AOS VALORES QUE DAMOS A ELA EM SEU FLUXO INEXORÁVEL"...
"E MAIS....O HOMEM PODE REINVENTAR O SENTIDO SEMPRE QUE A VIDA SE ENCONTRAR APRISIONADA NAS FORMAS DE BEM E DE MAL"...
É isso aí! Adorei seu comentário!!! Volto a dizer, mil vezes se necessário, VC É ESPECIAL DEMAIS!!!! ILUMINADOOOOOOOOOO..EU AMO VC "MÓINNNTUUU"..KKkkkk
Procuro, tento, faço o "impossivel" pra ficar bem..e hoje eu estou muito bem, porque ESTOU EM PAZ!!!
Beijo grande,
Mônica R.
Fernanda, com mais esta sua gentileza, fiquei super feliz em ler mais esta jóia rara do meu querido ´dindo Lúcio, que ensinou-me, dentre várias coisas (boas, claro), adorar e até colecionar seus ótimos posts. Como ele gosta de dizer...Esse pinico dele tá ficando cada vez mais cheio e um "cadim" famoso!!!!!!!!!!!!!kkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirMais uma vez, AMEI!!!!! Parabéns.....
beijinhosssssssssssssssssssssssssssssss
Verônica
A nobre e sensível e talentosa blogueira, mesmo ou ainda "com as emoções à pele da flor", permite que ele "ataque" outra vez, porque, nas suas dela próprias palavras: "o M.L. tem uma sabedoria e um bom humor que me fazem bem", assim como a mim também, digo eu e acrescento:
ResponderExcluirCara, você só não é demais, porque é na medida certa...
Porque você é único!
Maravilha!!!
Abraços e beijos...
M. Fernando
Tive a feliz indicação de ler seu ótimo texto, Fernanda, "vento que venta lá, venta cá" e já não achei "a moça tão diferente", ao contrário, tá com tudo. Qual não foi a surpresa ao constatar que havia mais um texto igualamente ótimo do Marcos Lúcio, o "atacante". Então repito: você não é somente bonita na aparência: só pessoas de boa e bela essência/sensibilidade possuem esta fundamental virtude: a alteridade. Já salvei os dois textos, claro!
ResponderExcluirAbraços do Diniz.
Quanto à FDannemann , gosto imenso do que escreve e " cusco " ( não sei se utilizam esta palavra, mas significa ver, espreitar), eventualmente, o blog.A minha curiosidade era saber se tinha livros escritos ou se vai lançá-los...pois seus textos, de alguma forma, me lembram da singularíssima ou fenomenal Clarice Lispector, de quem sou devota.
ResponderExcluirQuanto a mais este texto excelente do M. Lúcio, tem uma postura mais contundente ,viva, num discurso jovial e possuidor de uma cultura vasta, gostei imenso... Considero mesmo brilhante pela forma muito consciente e assertiva. Eu não me canso de o elogiar , o Lúcio tem consciência de que é possuidor de uma vastíssima cultura, para além disso consegue transmitir e expressar muito bem toda essa cultura e formas de pensamento através da escrita, e isto não é para uma pessoa qualquer.Para além de ser inteligente, culto , é ,também, delicado, amável e gentil.
Sempre que leio textos da Fernanda e comentários do Lúcio, sinto que estou a receber novos " saberes" , ou seja , um pouco mais de cultura , por isso agradeço-lhes e aplaudo-lhes.
Beijos da Cristina, em e para ambos.
Adiei tarefa menos urgente, e abri uma brecha, por motivo mais do que justo. Mais uma vez esta sagaz jornalista demonstrou despojamento, dando, generosamente, espaço para o M.L.Percebo no textos da Fernanda, de ótima qualidade, que inexistem demasias e dispensas, pois ela os escreve como se sua alma fosse um mirante propenso a vagares profundos da inesgotável realidada, com o propósito de desvendá-la.E atinge, plenamente, o objetivo, na minha modesta aviliação. Já este moço parece garimpar com os olhos abertíssimos, os claros e escuros de tudo o que existe e lhe causa interesse, por perceber, arguta, filosofica e radicalmente, a inesgotabilidade prodigiosa da existência. O meu aplauso, portanto é para ela e para ele.
ResponderExcluirC. Melo
Posso garantir...conheço há anos o M.L. e considero-o uma das mais coerentes pessoas de que tenho notícia. Normalmente as pessoas dizem umas coisas, escrevem outras, e pensam outras tantas, além de sentirem, quase sempre, diferentemente de tudo isto. Lembrando Cazuza, aa palavras ou as idéias dele, realmente, correspondem aos fatos, ou seja, age, sempre quando pode ou quando não há perigo, exatemente como pensa, portanto, a piscina dele não está cheia de ratos... risos....A velha história do façam o que digo mas não façam o que faço, não cola e nem encontra espaço na vida dele.Longe de mim idealizá-lo ou julgá-lo perfeito. Ele tem defeitos (ainda que bem intencionados)como todos_ sem exceções_ os mortais e ou encarnados do planetinha azul. Portanto a jornlista brilhante não se equivocou em publicar estes_ já o terceiro_ ótimos textos dele. Práxis, é com ele mesmo.Abraços
ResponderExcluirNonato P.
Valeu, novamente, mano do coração! É verdade que somos como vinhos...uns melhoram suas qualidades com o tempo, que, no seu caso, não resta a menor dúvida. Seus textos, cada vez melhores, estão nota 10! Outros avinagram e não vou citar exemplos para não ser deselegante. À talentosa e digna jornalista, meu agradecimento pela divulgação de mais uma pérola sua, o que me deixa muito orgulhoso. Abração e nos vemos neste finde, aqui em Minas, como combinado.
ResponderExcluirJ. Alberto