Estava jà "P" da vida quando descobri que o quarto que o hotel nos colocou tambèm era mais caro que os outros... porque a reserva feita pela internet nos jogou diretamente para o aposento "superior".
Ou seja... na Europa, a gente tem que tomar cuidado com tudo, nào sò com os trens.
De manhà cedo, dormindo na cama (realmente maravilhosa) do aposento superior, fui acordada pelo barulho no corredor. Era a camareira dando duro, com seu carrinho encostado bem à minha porta, onde ao lado, estava a porta do depòsito da roupa limpa.
De cabelo em pè e camisola, sai pelo corredor procurando a moça, com as reclamaçòes na ponta da lingua. Em vez dela, encontrei um moço muito bem vestido, de terno, na porta do elevador, e conclui que era o chefe governança.
-- Sào 8 horas da manhà! Quem è que està trabalhando ali na porta do meu quarto superior?! Sou hòspede! Quero dormir! Isso aqui è um hotel! Por favor, diga à camareira para parar com o barulho!!!
Ele concordou e eu voltei para a cama.
Mais tarde, quando fui pagar a conta, nào è que encontrei o homem no balcào da recepçào, fechando a conta dele tambèm?!
Florença è uma coisa linda, mas a gente tem que tomar muito cuidado com os preços. Ninguèm se arrisca a entrar num restaurante ou cafè sem antes conferir os preços no cardàpio.
Mas alèm de suas ruas lindas, de seus prèdios imponentes e de seus bares noturnos que lotam, a cidade tem lojas incriveis e um clima de alegria que faz a gente querer morar aqui. Com tantas igrejas, campanàrios e sinos, è um exagero de blem-blem. Haja badalaçào!
E o que dizer do Davi de Michelangelo? Nào hà palavras, a gente fica de queixo caido e com o coraçào acelerado... como è que o Michelangelo conseguiu captar e eternizar o olhar de decisào, de "matar ou morrer"? O momento exatamente anterior àquele que Bernini, là em Roma, esculpiu?
E, pra completar, Florença tambèm è cheia de musicos pelas ruas, e depois de cruzar com um violonista, uma banda andina e atè uma dupla italiana que me pareceu sertaneja demais, tivemos a sorte de encontrar o Yuri, um ucraniano que veio parar em Florença com seu acordeon multibotòes. Espero um dia reecontrà-lo no Radio City...
Com estas maravilhosas fotos, meu coração fez tica-tica-bum!!! Merci.
ResponderExcluirPois é, F. Carolina...as histórias mais desagradáveis que conheço (os perrengues) sobre viagens européias, não por acaso, acontecem na Itália. Não por acaso também, eles , os romanos e os florentinos se parecem muiiiito , de uma certa forma _ na malandragem, digamos assim_ com os brasileiros e, com todo respeito, especialmente com os cariocas mais chegados à lei do Gérson (e à desorganização).
Ato contínuo, se prosseguir viagem pela Bela Itália, lembre-se: é como se estivesse no Rio , e aqui, sabemos, todo cuidado é pouco para os turistas. Até a Danuza Leão teve a bolsa roubada em Roma .Em Paris que ela, adoooooooooora, (moi aussi), onde já morou e voltou infinitas vezes, jamais teve perrengues pra contat... "rein de rien", et Vive la France!!!(apesar do insuportável e descabido Sarkozy).
Adorei saber ,como havia previsto, que seu queixo caiu (não faltou advertência minha, sugerindo usar porta-queixo, em post anterior), e o coração acelerou com a visão
quase onírica e/ou mediúnica do "quase vivo" _parece que respira_ e belíssimo em todos os sentidos, do magnífico e eternizado Davi.
Além da sua constatação sobre a superioridade parisina, que a fez entrar, inclusive, para o meu clube da Felicidade e da Sorte rsrs... este é meu segundo acerto, pois não?
Continuo na torcida para que as dicas dadas em meu post anterior, ainda estejam atualizadas e, claro, para que os pequenos dissabores não maculem o verdadeiro e necessário banho de cultura que somente a Europa proporciona, em doses mais generosas e substanciosas... para os mais antenados, exigentes e atentos, digamos assim.
Boa sorte.
Beijão.
Marcos Lúcio
Mauro Pires de Amorim.
ResponderExcluirA atitude do taxista florentino lembra muito a dos nossos taxistas que fazem ponto na Rodoviária Novo Rio e nos aeroportos Tom Jobim e Santos Dumont, que consideram os viajantes e turistas um "gringo otário", ainda que seja brasileiro(a) também.
Quanto aos preços elevados dos demais produtos, podem ter sido em função de golpe ou roubo mesmo, seguindo a mesma mentalidade de que o turista é "gringo otário", ou talvez, em função do louco sistema tributário italiano, um dos mais complicados e burocráticos do mundo. Lembrando muito o nosso sistema tributário, igualmente esquizóide e psicótico.
Para você ter idéia, a título emblemático, um comerciante italiano se desejar colocar letreiro externo em seu estabelecimento comercial, algo normal, paga tributo, pois há incidência sobre a existência de letreiros privados escritos em italiano. Por isso, não é raro na Itália, você encontrar estabelecimentos comerciais sem letreiro, com o letreiro de cabeça para baixo, em sinal de protesto, ou ainda, escrito no idioma ou dialeto regional, pois se estiver em italiano, lá vem o Estado querendo sua parte. Isso sem falar no restante da incidência tributária.
Mas nada justifica ou é desculpa para a desonestidade alheia.
Sinceros desejos de felicidades e boas energias para vocês.
Fernanda,esse velhinho da farmácia,de "simpático"não tem nada,na verdade ele é muito esperto!
ResponderExcluirEu guardo um carinho especial por Florença,pois os meus avós maternos nasceram nessa Cidade...
Bjs.
Monica.
Meus queridos, jà estou com saudades de casa e do Brasil. Viajar è òtimo, mas caaaaansa!!!!!!!!!!
ResponderExcluirO Brasileiro que estando fora dessa terra gostosa,e não sentir saudades,atire a primeira pedra...
ExcluirMonica.
Desejo-lhe muitas felicidades em suas férias e feliz
ResponderExcluirregresso.Com tanta imagem maravilhosa que você mostra
dá até vontade de não voltar. Não é?
Sucesso, aí na Europa.
É, Fernanda, o mar virou sertão. Antes, era o malandro brasileiro que extorquia o turista na Avenida Atlantica. Hoje é o europeu em penúria que toma grana dos nossos patrícios viajantes.
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