quinta-feira, 19 de abril de 2012

Um bocadito a mais de Roma nào cansa...

Fui de novo fazer o passeio turistào de onibus, porque estou com duas bolhas nos pès. Pagamos 28 euros cada bilhete e tivemos a ingrata surpresa de saber que, ao contràrio de Paris e Amsterdam, aqui os fones de ouvido do radiozinho interno nào funcionam direito, entào vocè passeia por todos os lugares sem saber onde està. Ainda bem que meu co-piloto conhece tudo e è expert em mapas, entào foi me explicando o trajeto. Em um dado momento do passeio, o motorista estacionou e desceu para um cigarrinho. Ninguèm reclamou! Pensei logo nas vezes em que, no onibus circular no Rio, tive que esperar o trocador descer para comprar um lanche na padaria, enquanto o motorista atravancava o transito... e eu que achava que essas coisas so aconteciam no Brasil...

Depois fomos conhecer o trem metropolitano, no qual demos o calote sem querer: simplesmente nào encontramos a bilheteria e fomos seguindo as placas de sinalizaçào... quando nos demos conta, estàvamos sentadinhos para a viagem. E olha que o trem è mais espaçoso que o aviào que nos trouxe à Europa! Pensei logo no pobre do povo brasileiro, que padece nos trens da Central. Dà so uma olhada:


E olha que coisa mais linda, bem na linha do trem:


Hoje descobri que a parte mais bonita de Roma nào è o centro historico, e sim o Tevere, margeado por arvores lindas e ruas compriiiiiiidas, cheias de bequinhos escondidos. Fui logo comparando:
-- Ele nào è grande como o Sena nem tem correnteza forte como o francès.
E meu marido, o italo-carioca mais romano do mundo:
-- Mas tambèm nào è o Faria-Timbò!




A Via Giulia, ali pertinho, è um passeio imperdivel.




Aqui tem outra coisa muito boa: qualquer birosca serve um capuccino inimaginàvel nas cafeterias mais metidas a chiques do Rio, olha so:



Fiquei atè com pena de estragar o Tiramisu!

Por falar em comida, no meio do dia, bate sempre aquela fominha... descobrimos o vendedor ambulante das castanhas mais caras do mundo: 5 euros o pacotinho! Fazer o què? Compramos pra experimentar e quase tivemos um treco de tào deliciosas que eram. Hoje acho que vou voltar là para ser extorquida de novo.

2 comentários:

  1. "Marrelógico" que pouco ou muito de Roma não cansa, ao contrário, reanima. Pelas lindas fotos percebi que meu comentário/dicas anterior com erro de digitação em Frascatti...valeu, senão vejamos:

    "Durante todo o verão, ocorrem eventos ao longo do rio Tevere. Tal espaço caracterizado por pequenas vias na beira do rio è chamado de Lungotevere. Em qualquer estação é ótimo passear , em qualquer das margens...um luxo visual incomparável. Todas as dicas não sei se ainda valem atualmente". Adorei saber que ainda estão valendo e as fotos comprovam. Um pormenor: Rio Tevere pra eles e Tibre "paranosotros".

    Quanto ao seu comentário anterior: "EstiMarcos, entrei para o seu clube: agora prefiro Paris", considero uma tomada de "posizione meravigliosa" e "molto" sensata. Você pode entrar e deve, e nem precisa pedir licença (tal qual a Irene preta, Irene boa e sempre de bom humor, do Bandeira).

    Ter a " Felicidade e Sorte" (nome do clube, gostou?) de conhecer a imbatível , incomparável e inesquecível Paris, além de magnífica, sedutora e charmosíssima,é um privilégio ou merecimento para almas sensíveis como a sua, "capisci"?

    Ato contímuo, seja, sempre, bem-vindíssima, queriDannemann.
    Beijão!
    Marcos Lúcio

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  2. Mauro Pires de Amorim.
    Quando a civilização romana iniciou-se, nessa Cidade-Estado e antes de expandir-se pelo resto da Itália, Europa, África do Norte, Ásia Menor e Oriente Próximo, uma das primeiras, cruciais e portanto estratégicas obras públicas de grande vulto, foi a construção da Cloaca Máxima, sistema de saneamento de águas pluviais e esgoto. Para tanto, foi necessária a construção de um braço paralelo ao Rio Tibre. Isso ocorreu por volta de cerca de 600 a.C.
    Com isso, o Rio Tibre, que corta Roma, ficou insalubre, já que o esgoto in natura ela lá despejado. Para suprir tal questão, os romanos, iniciaram nessa mesma época, paralelamente, a construção dos aquedutos, afim de captarem água potável nas nascentes existentes nas colinas no entorno da Cidade-Estado de Roma, garantindo com isso, uma das condições salutares de existência de seu povo.
    Partes desses aquedutos, mais de 2.600 anos depois, ainda podem ser vistos e funcionam parcialmente. Na parte velha e central de Roma, a Cloaca Máxima, em seu subterrâneo, também funciona quase na totalidade, exatamente como foi construída nessa mesma época, continuando até hoje a captar esgoto e águas de chuva ou pluviais.
    Pena que nossos políticos não tenham aprendido com a história desses povos ancestrais e continuem com uma mentalidade da Idade das Trevas, época em que o fundamentalismo religioso e cultural impôs radicalismos terríveis, que só levaram ao atraso da humanidade. Sendo por isso, que saneamento básico, nos dias de hoje, ainda é visto como um tabú nos países 3º Mundistas.
    Mesmo na Europa, essa mentalidade da "vontade de Deus", reinante durante a Idade das Trevas, causou grandes epidemias e mortes. Posteriormente, durante o Renascimento, expresso pelo Neo-classisismo nas artes, o conceito dos povos e culturas ancestrais foram retomados.
    Felicidades e boas energias.

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