Depois fomos conhecer o trem metropolitano, no qual demos o calote sem querer: simplesmente nào encontramos a bilheteria e fomos seguindo as placas de sinalizaçào... quando nos demos conta, estàvamos sentadinhos para a viagem. E olha que o trem è mais espaçoso que o aviào que nos trouxe à Europa! Pensei logo no pobre do povo brasileiro, que padece nos trens da Central. Dà so uma olhada:
E olha que coisa mais linda, bem na linha do trem:
Hoje descobri que a parte mais bonita de Roma nào è o centro historico, e sim o Tevere, margeado por arvores lindas e ruas compriiiiiiidas, cheias de bequinhos escondidos. Fui logo comparando:
-- Ele nào è grande como o Sena nem tem correnteza forte como o francès.
E meu marido, o italo-carioca mais romano do mundo:
-- Mas tambèm nào è o Faria-Timbò!
A Via Giulia, ali pertinho, è um passeio imperdivel.
Aqui tem outra coisa muito boa: qualquer birosca serve um capuccino inimaginàvel nas cafeterias mais metidas a chiques do Rio, olha so:
Por falar em comida, no meio do dia, bate sempre aquela fominha... descobrimos o vendedor ambulante das castanhas mais caras do mundo: 5 euros o pacotinho! Fazer o què? Compramos pra experimentar e quase tivemos um treco de tào deliciosas que eram. Hoje acho que vou voltar là para ser extorquida de novo.
"Marrelógico" que pouco ou muito de Roma não cansa, ao contrário, reanima. Pelas lindas fotos percebi que meu comentário/dicas anterior com erro de digitação em Frascatti...valeu, senão vejamos:
ResponderExcluir"Durante todo o verão, ocorrem eventos ao longo do rio Tevere. Tal espaço caracterizado por pequenas vias na beira do rio è chamado de Lungotevere. Em qualquer estação é ótimo passear , em qualquer das margens...um luxo visual incomparável. Todas as dicas não sei se ainda valem atualmente". Adorei saber que ainda estão valendo e as fotos comprovam. Um pormenor: Rio Tevere pra eles e Tibre "paranosotros".
Quanto ao seu comentário anterior: "EstiMarcos, entrei para o seu clube: agora prefiro Paris", considero uma tomada de "posizione meravigliosa" e "molto" sensata. Você pode entrar e deve, e nem precisa pedir licença (tal qual a Irene preta, Irene boa e sempre de bom humor, do Bandeira).
Ter a " Felicidade e Sorte" (nome do clube, gostou?) de conhecer a imbatível , incomparável e inesquecível Paris, além de magnífica, sedutora e charmosíssima,é um privilégio ou merecimento para almas sensíveis como a sua, "capisci"?
Ato contímuo, seja, sempre, bem-vindíssima, queriDannemann.
Beijão!
Marcos Lúcio
Mauro Pires de Amorim.
ResponderExcluirQuando a civilização romana iniciou-se, nessa Cidade-Estado e antes de expandir-se pelo resto da Itália, Europa, África do Norte, Ásia Menor e Oriente Próximo, uma das primeiras, cruciais e portanto estratégicas obras públicas de grande vulto, foi a construção da Cloaca Máxima, sistema de saneamento de águas pluviais e esgoto. Para tanto, foi necessária a construção de um braço paralelo ao Rio Tibre. Isso ocorreu por volta de cerca de 600 a.C.
Com isso, o Rio Tibre, que corta Roma, ficou insalubre, já que o esgoto in natura ela lá despejado. Para suprir tal questão, os romanos, iniciaram nessa mesma época, paralelamente, a construção dos aquedutos, afim de captarem água potável nas nascentes existentes nas colinas no entorno da Cidade-Estado de Roma, garantindo com isso, uma das condições salutares de existência de seu povo.
Partes desses aquedutos, mais de 2.600 anos depois, ainda podem ser vistos e funcionam parcialmente. Na parte velha e central de Roma, a Cloaca Máxima, em seu subterrâneo, também funciona quase na totalidade, exatamente como foi construída nessa mesma época, continuando até hoje a captar esgoto e águas de chuva ou pluviais.
Pena que nossos políticos não tenham aprendido com a história desses povos ancestrais e continuem com uma mentalidade da Idade das Trevas, época em que o fundamentalismo religioso e cultural impôs radicalismos terríveis, que só levaram ao atraso da humanidade. Sendo por isso, que saneamento básico, nos dias de hoje, ainda é visto como um tabú nos países 3º Mundistas.
Mesmo na Europa, essa mentalidade da "vontade de Deus", reinante durante a Idade das Trevas, causou grandes epidemias e mortes. Posteriormente, durante o Renascimento, expresso pelo Neo-classisismo nas artes, o conceito dos povos e culturas ancestrais foram retomados.
Felicidades e boas energias.