Quando estive aqui, hà sete anos, as coisas nào eram bem assim... Roma està literalmente infestada de vendedores ambulantes, o que tira muito da magia da cidade e da beleza da paisagem. Os principais pontos turisticos estào quase enterrados sob as barracas e bancas que vendem souvenirs de baixa qualidade, e o mitològico romantismo de filmes inesqueciveis como "Candelabro italiano" e "La Dolce Vita" parece ter se perdido para sempre...
Entre ambulantes vindos de Bangladesh e Africa, acabei conhecendo o Baba, um senegalès educado e tenso por conta da policia, mas com quem bati um papiunho ràpido enquanto comprava duas echarpes de algodào purissimo.
A cidade està suja e as ruas sào tomadas pelo transito doido, alèm dos mendigos...
Mas as preciosidades continuam impàvidas e alheias a tudo isso, tirando da gente uma emoçào atràs da outra...
Olha sò o bebedouro publico!
E o exagero da comida! Vai encarar a mortadela???
Para finalizar, conto a passagem do dia...
Andando pela rua, fiquei gamada na escultura de um dos meus santinhos preferidos e comentei:
-- Olha que lindo aquele santo ali que tem um pombo! Nào è o Sào Francisco de Assis?
Meu marido nào perdoou:
-- Nooooossa, como ela è perfeita! O pombo atè se mexe e està fazendo cocò na cabeça dele...
É, Fernanda, país pobre, sem recursos naturais e que sempre viveu do colonialismo é assim mesmo. Como é bom viver num país rico e próspero como o Brasil!
ResponderExcluirTraz um sanduba duplo dessa mortadela pra mim!
ResponderExcluirJustamente por você não ter solicitado dicas de Roma, diferentemente de como fez com Amsterdam, e sendo minerim de boa cepa, não quis dar uma de entrão. Também para não desestimular...amigo meu esteve lá recentemente e teve esta péssima impressão: de decadência, sujeira, mendicância e dos insuportáveis e inúmeros camelôs, verdadeiros desfiguradores de paisagens e instauradores de mais caos.
ResponderExcluirComo solicitou agora, vamos lá: andar sem rumo pela cidade que não é grande e quase provinciana, é "tudibom" e sou adicto de "bater pernas". Nem vou falar dos pontos turisticos imperdíveis e maravilhosos, afinal você já conhece. Um lugar especialment lindo _tomara que ainda esteja_ e dos meus preferidos, é o imenso parque de Villa Borghese, no alto de uma colina, de onde se vê toda a cidade. .Durante todo o verão, ocorrem eventos ao longo do rio Tevere.. Tal espaço caracterizado por pequenas vias na beira do rio è chamado de Lungotevere. Em qualquer estação é ótimo passear , em qualquer das margens...um luxo visual incomparável. Todas as dicas não sei se ainda valem atualmente.
Passear na Villa Medici é ótimo. Se quiser ver o chique romano, a Via Condottii é a pedida e vá até ao final, na Via del Corso. O Caffé Greco com o melhor cappuccino, e às 18:00h._ hora do aperitivo_ é sempre animado. Conta-se que em seu banheiro o príncipe Dado Ruspoli entrava para se drogar (tadinho).
Se puder, vá ao Hotel Russie, somente visitar, um oásis em pleno centro, onde se hospedava a nobreza russa...para desfrutar o belo jardim e, se tiver bala na agulha, pode almoçar, ou jantar "al fresco", à luz de velas. Peça para conhecer um jardim chamade de Secreto, onde existia um lindo borbolerário.
A Piazza Navona é inesquecível _ apesar do "perigo" dos batedores de carteira_ sempre com os restaurantes cheios, música tocando, enfim, festa diária e com um dos mais belos palazzi de Roma: a embaixada brasileira.
O Campo dei Fiori tinha noite alegre e movimentada e mais ainda, no bairoo Trastevere, com o povo comendo, bebendo e falando muito_e alto.
Uma curiosidade cultural: na Piazza Venezia. num palazzo de onde discursava Mussolini e que faz esquina com a via del Corso, há uma pequena varanda fechada com treliça e diferente da arquitetura restante. Foi Napoleão quem mandou fazer para sua mãe, Letizia, poder ver a rua sem ser vista.
Outra: na Via Veneto , foi no Hotel Excelsior_onde ficavam as estrelas de cinema d'antanho_ que surgiram os paparazzi.
Não havia s praga dos shoppings e o trânsito era caótico.A Danuza diz que a cidade tem paixão pela beleza e a beleza dos romanos é tão grande que dois de seus melhores amigos, e gays, entraram numa loja e compraram quase tudo, só para olhar os belíssimos vendedores. Um deles conta, inclusive, que passou por uma casa em construção e que todos
os operários pareciam modelos de Armani. Ela adora contar esta história e concordando com eles.
No Hotel Eden, na Via Ludovisi, no último andar, há um restaurante e bar, de onde se vê Roma inteira e deslumbrante.
Enfim, a cidade, além da magia, é como uma típica mamma italiana, abraçando tanto os que lá vivem como os seus curiosos visitantes
Tenha uma "dolce vita" neste "dolce far niente" , com salute e buona fortuna!
Estimarcos
Obrigada, queridissimo! Vou a Vila Borghese hoje mesmo, e depois te conto. Eu tambèm acho que è uma das melhores coisas de Roma. Beijao!
ExcluirDeus me livre de encarar essa mortadela!!!
ResponderExcluirSó de olhar já me sinto GOOOOOORDA!!!
Monica.
Monica, so estou pensando na dieta que vou ter que fazer quando voltar pra casa...
ExcluirComplementando, queriDannemann... sei bem o motivo_mais evidente_ da sua predileção/paixão por
ResponderExcluirROMA: justamente por ser anagrama de AMOR, tanto de trás pra frente, ou de cabeça pra baixo.
Se Roma é a cidade eterna, o amor, como a vida, mesmo quando terminam para muitos, são também eternos.
Uma curiosidade a mais: as colunas coríntias (adooooro), hoje fachadas da Bolsa de Valores, são o que restou do templo de Adriano.
Como a cidade tem mais arte nas ruas, praças e igrejas que nos museus, poucos sabem que a praça Del Campidoglio foi desenhada por ninguém menos que Michelângelo. Indispensável visitar, deste fabuloso artista, o impressionante Moisés na Basílica de San Pietro in Vincoli, o teto da Capela Sistina, etc.
Caravaggio, genial, está bem representado, p.ex. na belíssima pintura A crucificação de São Pedro, que decora a Capela Cerasi, na Igreja renacentista Santa Maria del Popolo, com seus belos vitrais de Guilhaume de Marcillat.
Uma visita aos Museus Capitolinos (o Palácio Novo foi projetado por Michelângelo) possui rico acervo, como a emblemática estátua do sec. 5 a.C., representando a loba amamentando
Rômulo e Remo, os mitológicos fundadores de Roma. Também lá encontram-se quadros do Caravaggio, afrescos, mosaicos. Inclusive o calçamento da praça entre os dois museus, também foi projetado pelo inigualável Michelângelo.
Não custa lembrar que o Palácio Venezia, no período fascista (tenebroso e injustificável), foi quartel general do psicopata Mussolini (vade retro! kkk), que fazia inflamados, apelativos e doentios discursos do balcão central.
Sem dispensar o tradicional vinho branco Fracatti... para comer, nada como os suppli. as bruschettas, os fillettos de baccalà , o nhoqe com molho de tomate e a super delícia saltimbocca alla romana, que são os mais tradicionais pratos da colunária local. Arremate com os divinos sorvetes, especialmente os cremosos.
Sendo um afetuoso e confiável companheiro de sua viagem_virtualmente_ antes de sentar-se e regalar-se_pantaguelicamente_ , pois comer bem e com fatura é regra à mesa italiana, aconselho dar uma passadinha, sem culpa, no magnífico Coliseu para jogar a dieta aos leões...ou às favas.
Que os maravilhosos monumentos continuem sustentando a História, tão mágica e intensamente e que você usufrua estes momentos especiais, da melhor
forma possível, é meu mais profundo desejo.
Abraço apertado e beijo estalado.
EstiMarcos
EstiMarcos, entrei para o seu clube: agora prefiro Paris!
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