sábado, 7 de abril de 2012

Uma francesa entre nós dois

E nao è que foi logo aqui em Paris, logo aqui, na cidade mais romantica do mundo, capital dos apaixonados, que minha cara-metade e eu fomos nos estranhar? E tudo por causa de uma francesa da gema (e da manteiga muito bem batida), daquelas que a gente so encontra mesmo è na França!

Tudo corria muito bem na hora do jantar, atè que quase nos atracamos por causa da ultima fatiazinha da baguette... chegamos a uma rapida luta corporal, interrompida pelo garçon, que em nome da paz conjugal nos trouxe outra cestinha.


Por falar em pao, sabe que na França nao existe o frances?! Gente, o frances è nosso!!!

E olha, nao posso deixar de contar que descobri onde estao as francesas antipaticas: estao todas trabalhando na Galerie Lafayete, onde recusaram-se a falar ingles e me trataram como se eu fosse a mosca do coco do cavalo do bandido... por sorte encontrei la dois gays ultra-assumidos e simpaticissimos, que fizeram de mim quase uma rainha. Num excelente portugues, um deles contou que ja morou no Rio e que o pai è carioca de Santa Teresa, e o outro disse que se chama Ricardo, mas no Brasil era simplesmente a Ricardinha!

Em outra seçao, conheci a Margueritte, vendedora "das antigas" que chegou a imitar um pato para me explicar que o casaco que eu queria comprar era recheado com penas de ganso. Pode?!


E depois de me render ao programa turistao do tour de onibus pela cidade, fiquei ainda mais encantada com a terra de minha colega Maria Antonieta, que tambem era princesa real. Paris, Paris... je t'aime a cada dia mais!


9 comentários:

  1. Fernanda, não é questão de antipatia das francesas... Moro na França há dois anos e nenhum francês gosta, quando um estrangeiro chega falando inglês com ele, sem ao menos tentar um "bonjour" antes. É a mesma sensação que nós temos quando alguém pergunta se falamos espanhol no Brasil. Ficamos irados, certo? Para quebrar o gelo, chegue sorridente, falando um "bonjour" e "je ne parle pas bien français, parlez-vous anglais ou portugais?". Pronto, gelo quebrado é garantia de simpatia por ambas as partes. E vá por mim: todos AMAM o Brasil aqui. Por dois motivos: somos simpáticos e gastamos rios de dinheiro em viagens.

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    1. Oi, Tatiana! Sim, eu faço tudo isso porque jà estudei um pouco de frances. Todos os que tenho visto tem sido extremamente simpaticos, bem mais que italianos ou americanos costumam ser, por exemplo. Mas a turminha da Galerie Lafayette è dureza mesmo!

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  2. Já vi que vc não quer mais saber de morar em Buenos Aires, agora é Paris ou nada... É porque você ainda não conheceu Bangladesh... bjs

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  3. Taí,interessante a forma da vendedora do casaco,demonstrar o produto.
    Quero só ver ela explicando,um sapato revestido com couro de cobra...

    Monica.

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  4. Estou-me sentindo turista e revivendo um cadinho Paris, através da queriDannemann. Merci beaucoup!Tanto que ontem, não resisti e fui à bela, chique/bacanérrima e francesa nova loja de delícias doces, a PARADIS, em Copacabana et voilà...comi macarons tão divinos quanto os parisienses, e senti-me Proust com sua madeleine.

    Ao teminar seu post citando Maria Antonieta (toda mulher é meio Leila Diniz e Antonieta, aussi)espero que a visita a Versailles seja obrigatória. Tem de ir, é absolutamente imperdível.Também os jardins e os bosques de lá (utilize os carrinhos).Um sonho real e inesquecível.

    Ainda lembrei-me da mais especial parismaníaca (après moi)que conheço: Danuza Leão que diz: "Ah!Paris...desde que pus os pés pela primeira vez, soube que iria amá-la até o fim dos meus dias. Minha história com a cidade começou muito cedo e marcou minha vida para sempre; a primeira vez, eu tinha 17 anos e morei lá por dois; depois voltei, aos 30, e fiquei cinco anos.
    — Quando chego em Paris, me sinto em casa. Fico há anos no mesmo hotel. Gosto desse reencontro com os lugares onde dui feliz.
    Ah, como as francesas são magras, elegantes, descoladas, cultas.
    Entre os lugares que ela sempre volta, estão o Café de Flore, “o melhor que existe”, e a pequena Praça Furstenberg, “linda no verão, no inverno, no outono e na primavera”. Indica um ótimo bistrôt para comer, que se chama Vins et Terroirs, na rue St. André des Arts. É barato, a cozinha, típica de bistrô, você vai ser superbem acolhida e comer bem.
    Não se pode deixar de experimentar os maravilhosos escargots.

    O museu D"orsay é imperdível,dentre milhares de atrações culturais, minhas preferidas.

    Tenho o hábito -e a sorte- diz ela, de poder viajar todo fim de cada ano, e meu destino sempre foi Paris; apesar de tudo, com um A a mais ou a menos, e apesar da globalização, Paris será sempre Paris, e sempre haverá cafés como os de antes, bons bistrôs - e deve se lembrar sempre de Humphrey Bogart se despedindo de Ingrid Bergman, no final de "Casablanca", quando ele disse a ela "we will always have Paris".

    Nós também sempre teremos Paris. Será? Poranto, aproveite ao máximo esta cidade-luz... superbe et formidable!
    Beijão, santé, axé et au revoir!!!
    Marcos Lúcio

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  5. Mauro Pires de Amorim.
    Realmente, quando estive na França e me Paris em 1999, eles são mais simpáticos e atenciosos com os turistas que esforçam-se para falar francês. Assim como você, também estudei um pouco de francês há muito tempo atrás.
    Então, sugiro que você, assim como eu fiz, se esforce para falar francês, afinal, quando no Brasil você terá oportunidade de praticar seu francês com situações reais e com o povo da terra do idioma, que não fale o português?
    Não se acanhe em falar errado, eles entendem e sabem que você é um(a) estrangeiro(a) se esforçando para falar o idioma deles e é isso que a maioria do povo francês considera.
    Claro, que assim como em qualquer lugar do mundo, gente boa e gente ruim ou babaca, existe, mas a maioria das pessoas não são ruins ou babacas, embora a xenofobia, impulsionada por grupos nacionalistas de direita, esteja ganhando força, sobretudo durante uma crise econômica que ameaça atingir direitos sociais, previdenciários e trabalhistas, onde, segundo eles alegam em seus discursos, os estrangeiros são uma ameaça, por querem usurpar o lugar dos francêses legítimos e puros.
    Felicidades e boas energias.

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  6. Queridos, obrigada pelas dicas! Espero que voces contniuem gostando das minhas aventuras francesas! Bjs!

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