segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Diariamente
Por trás da casa vejo a lua, sempre nova,
E em minhas costas pesa o tempo que se vai...
Tão sem destino.
Tomo um calmante, pra esquecer que tenho medo,
Pra adormecer a vértebra, que se contrai
A solidão me toca a pele, com mil dedos,
E sobre a espinha modela esta corcova:
É sobre mim que o sol se põe.
(Fernanda Dannemann)
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Mais uma bela inspiração da bloguetisa, desculpe, da cometedora de bem traçadas linhas.
ResponderExcluirSante´[e axé!!!
Marcos Lúcio
Teus cometimentos poéticos são sensíveis e inspirados/ inspiradores. Continue ofertando-nos.
ResponderExcluirANTONIO CARLOS
Continuarei só por causa de vocês dois, meu público "literário"!
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