sábado, 6 de julho de 2013

Todas as tribos se encontram em Londres

O que mais me chama a atenção em Londres é que o mundo inteiro está aqui. Tem de tudo, de tudo mesmo, e o melhor é que ninguém repara em ninguém. Definitivamente, não é um lugar para o Feliciano passar as férias...

 
Uma boa maneira de conferir os contrastes da cidade é fazer o seguinte: comece o dia com um passeio pela Abadia de Westminster, uma igrejona de mais ou menos mil anos que na verdade é um cemiterião com mais de 3 mil túmulos espalhados pelas paredes e pelo piso... mas tudo muito lindo, e tão lindo que a gente até esquece que está cercado por tumbas centenárias de gente chique como Elisabeth I, Darwin e Newton. E olha que eu não sou chegada a fantasma, e nem mesmo de gente importante, mas mesmo assim adorei o passeio. Na verdade, foi o que mais me impressionou em “London, London”.

 
 
 
 
Não é um passeio barato, custa 18 libras. E eu, que me recuso a pagar para entrar na casa de Deus, desta vez paguei satisfeita, porque já sabia que a  abadia é melhor que a maioria dos museus em que já estive. Não me decepcionei: o lugar é belíssimo, uma obra de arte gigantesca.

 Depois do banho cultural, pegue o metrô e dê um pulo em Little Venice, o bairro afastado onde moram os milionários e onde as casas custam, em média, 7 a 9 milhões de libras, segundo Mell, a inglesa com quem puxei assunto na rua e que me levou ao point do pedaço: o Café Rouge, que fica na Clifton Street, não muito perto dos famosos canais de água e barquinhos que, na verdade, nem têm tanta graça assim. Aproveite para comer um ossobuco aí no tal café, que é uma delícia e não é caro, apesar da localização.

 
 
Em seguida, volte ao metrô e agora vá para Camden Town, o bairro alternativo onde poderá botar um piercing, fazer uma tatoo, comprar um cachimbo de vidro para apreciar seu fumo, tomar uns gorós com ingleses estilosos ou curtir um metal na calçada. Ali também há cafés, canais, restaurantes legais e lojas baratinhas que vendem tralhas dos mais variados tipos.








Para finalizar o dia cheio de emoções, sugiro uma ida ao eterno Covent Garden, apinhado de turistas do mundo inteiro, e dar uma volta por aquelas ruas cheias de surpresas, por mais que você vá lá todos os dias. Aliás, foi ali mesmo que deixei o co-piloto ver um show de violão na praça enquanto fui comprar umas coisinhas e, de longe, o vi ser abordado por uma loura. Era paquera mesmo! A danada da alemã partiu pra cima do meu partner, que é desconfiado e pensou logo no golpe do “Boa noite, Cinderela”. Fica então a dica: se quiser paquerar em “London, London”, corre pro Covent Garden!

5 comentários:

  1. Oi Fernanda,
    Guiada por seu texto, passeio um pouco por esta Londres multifacetada! E como é bonita a Abadia!
    Felicidade!

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  2. Delícia de passeio, Fernanda! Aproveite!

    Bjs,

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  3. Fernanda,

    Uma das coisas boas de Londres e essa ... cada um anda do jeito que quer .... a criatividade e muito bacana, e ninguem esta nem ai com ninguem ....eu costumava dizer que era uma "torre de Babel" ....... Parabens ! ...bela reportage .....

    Felicidades,

    Gilda Bose

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  4. Fernanda .... escrevi errado ...... Reportagem .....rsrsrsrs

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  5. Adooorei a Abadia...realmente é imperdível, né?
    Santé e axé
    M.L.

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